S. Martinho era naquele tempo um soldado... Encontra-se com um pobre desnudo, que lhe pede uma esmola... Dá-lhe a metade de sua capa... Pelos séculos dos séculos gozará dêsse ato de generosidade!...
S. João de Deus encontrou um pobre cheio de chagas e horrível de ver... Tomou-o sôbre seus ombros, levou-o a seu hospital e, ali, o curou com carinhos quase maternais... Pelos
séculos dos séculos gozará dêsse ato de caridade!...
S. Isidoro, lavrador, ia para a roça. Arava a terra dura, recolhia os feixes à eira e com o calor do verão batia o trigo e dormia ao relento. Em meio de suas ocupações elevava o coração a Deus... Pelos séculos dos séculos gozará da recompensa dessas fadigas suportadas com paciência...
S. Zita servia na casa de uma distinta senhora... Ia à fonte buscar água, varria a casa, acendia o lume na cozinha, agüentava as insolências de sua patroa e remendava seus próprios e pobres vestidos... Enquanto suas mãos trabalhavam, seu coração orava... Pelos séculos dos séculos gozará a recompensa dessas humilhações dos serviços domésticos...
S. Bento José Labre pedia esmola de porta em porta... Comia a mísera comida que lhe deitavam na pobre escudela... Levava aos ombros um saco. . . suas vestes eram um mosaico de mal costurados remendos... Onde dormia? Num palheiro... Onde descansava de suas longas canrinhadas? À sombra de alguma árvore ou à beira dos caminhos. Onde rezava? Sua vida
de peregrino era uma oração contínua... Pelos séculos dos séculos gozará de seu surrão de pobreza e do ladrar dos cães e do desprêzo dos homens que passavam ao seu lado...
Qual é a vossa vida? Quais as vossas ocupações?... O que importa é que penseis no céu, suspireis pelo céu e pelo céu e para o céu trabalheis, porque sòmente assim gozareis dos méritos de vossas obras pelos séculos dos séculos...
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