Dom Orione fundou duas congregações religiosas: Os Filhos da Divina Providência (padres, irmãos e eremitas) e as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade (irmãs de vida ativa e irmãs contemplativas não videntes). Quando era diretor espiritual em um colégio de cegos, colégio Regina Margherita em Roma, foi convidado pelo diretor Augusto Romagnoli a fundar uma congregação feminina para jovens cegas e que ali no colégio haviam algumas moças piedosas e que viviam como irmãs.
Dom Orione refletiu a proposta e após longas noites rezando da janela da cúpula da catedral de Tortona que dava de frente ao sacrário, olhou para aquela lâmpada acesa ao lado do Santíssimo e disse: “Ó lâmpada, cede o teu lugar para que eu possa ficar ao menos um dia para ficar-me consumindo por amor a Jesus”. Este pensamento de Dom Orione serviu de inspiração para a fundação do futuro ramo das irmãs sacramentinas. Na mesma noite teve uma visão! Diante do sacrário, viu as sacramentinas em adoração com o hábito branco e o escapulário vermelho com a eucaristia e os raios do sol. De repente veio a inspiração e fundou o ramo das irmãs adoradoras cegas (sacramentinas) e pensou numa atividade para as irmãs. Dizia que as sacramentinas deveriam ser como o sol que irradia o mundo. As sacramentinas vestem o hábito branco por causa da Eucaristia e o escapulário vermelho lembrando o sangue do Redentor derramado pelo amor à humanidade. Na sua nascente congregação, Dom Orione já queria unir a vida ativa com a vida contemplativa.
Fonte: Orionitas.com.br – Créditos ao leitor Johnes Silva
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