26 de março de 2011

HISTÓRIA DE BENTO XVI SERÁ RELATADA EM QUADRINHOS

          Uma história em quadrinhos vai ilustrar a vida do Papa Bento XVI. A iniciativa é da organização da Jornada Mundial da Juventude 2011 que pretende distribuir a publicação aos jovens participantes do evento, em Madri, no mês de agosto. A partir de desenhos tradicionais dos quadrinhos japoneses (mangá), a narrativa detalha a vida e a obra de Joseph Ratzinger desde 2005, quando ele foi eleito como Papa após a morte de João Paulo II. O enfoque maior será dado para a relação do Santo Padre com a juventude. A história em quadrinhos, elaborado por um grupo de católicos norte-americanos, tem um formato desenvolvido em San Diego, na Califórnia (EUA) e ilustrações de um artista de Cingapura.

23 de março de 2011

PE. FÁBIO FALA SOBRE A QUARESMA V

PE. FÁBIO FALA SOBRE A QUARESMA IV

A VIA SACRA DEMORA MUITO?


A nossa Paróquia vem realizando todas as sextas feiras do período quaresmal a Via Sacra. O que significa mesmo esta caminhada? A Via Sacra é um exercício ESPIRITUAL proposto para que os fiéis caminhando em ORAÇÃO possam MEDITAR sobre o significado da Paixão redentora de Jesus e nossa adesão à sua pessoa que deseja fazer novas todas as coisas. Como exercício espiritual consiste em uma expressão de fé e compreensão da presença viva e salvadora do Filho Eterno de Deus. Este é um momento para que nós possamos REFLETIR sobre o amor de Deus por cada um de nós. Compreende quatorze estações ou etapas, nas quais se atravessa passo a passo a salvação concedida por Deus. É um momento de ORAÇÃO e não de bate papo. É um momento de crescimento na fé e não de comodismo. É um momento de associação da nossa vida com a vida de Jesus.
A Via Sacra é também um grande e oportuno momento para um exame de consciência porque muitas vezes estamos acostumados e ACOMODADOS com o nosso pecado, esquecendo que Cristo fez um trajeto de dor e sofrimento para nos redimir, assumindo sobre si a culpa que era nossa! É um convite especial para uma caminhada em torno da própria vida que se deseja iluminar pela vida de Jesus e como é participação e MEDITAÇÃO do Mistério de Cristo, NÃO TEM PRESSA! Se não estivermos dispostos a entregar nosso tempo a Cristo, não precisamos entregar migalhas. Cristo é exigente porque o amor exige!
Ninguém reclama do horário de novelas, não se reclama das filas quando estamos viajando ou comprando ingressos no cinema. Ninguém reclama porque vai chegar tarde em casa depois das festa. Parece que ainda temos muito que aprender sobre o tempo que entregamos a Deus. Portanto, roguemos a Cristo que nos ensine que é seguindo a Ele com nossa cruz que poderemos ser salvos! Se rezarmos mais poderemos ouvir melhor o que Deus tem a nos dizer por meio da cruz de seu Filho amado, que em silêncio e profunda resignação entregou sua vida para redimir a nossa!
Se nos entregarmos mais à oração lembraremos que na sua via sacra, o FIlho de Deus caminhou entre insultos e pancadas, sobrecarregado com o peso da cruz dos pecados do  mundo inteiro.

19 de março de 2011

HOMENAGEM À 1 ANO DE SACERDÓCIO DO PE. DALMO

No ano 2000 um jovem rapaz, recebe um chamado do Senhor, para ser um sacerdote da igreja católica. Este jovem obediente a vontade do Pai Celeste, aceita e decide ir à busca da sua vocação. Ao comunicar a seus pais, os mesmo se assustaram com tal idéia, pois em seus sonhos aquela vocação não tinha espaço, já que eles sabiam que a vida do filho seria de muita dedicação e escolhas difíceis. Contudo no ano de 2000 o jovem rapaz ingressou no Seminário São João Maria Vianney, em Campina Grande. As dificuldades em sua caminhada começaram cedo, mas o jovem rapaz estava destinado a enfrentar qualquer barreira que viesse a sua frente, pois sua vocação era o mais importante que tudo. Todas as pedras que inicialmente apareceram foram desviadas, no entanto, apareceu a primeira grande barreira, o jovem rapaz que já estava no seminário há alguns anos foi mandado para outro seminário, este localizado no estado de São Paulo, onde verdadeiramente foi testada a sua vocação, lá os padres eram mais ríspidos do que os de costume, e neste mesmo ano em que foi mandado para SP o jovem rapaz adoeceu, e teve momentos de grandiosas dificuldades. Então o jovem resolveu voltar para a Diocese de Campina Grande (seminário), onde foi rejeitado, e o dispensarão do seminário. Quanta tristeza em seu coração foi implantada naquele momento, onde parecia que toda a vocação e todo o sonho de ser um Servo do Senhor tinham sido destruídos. Contudo o rapaz ainda enfraquecido, reuniu suas ultimas forças e com coragem, decidiu procurar o Bispo da Arquidiocese da Paraíba ( Seminário de João Pessoa), para mais uma vez mostrar sua vocação e poder realizar seu grande sonho o de ser Padre. Não foi fácil, e o jovem rapaz por um instante pensou, que Deus havia lhe abandonado, no entanto, Deus já tinha preparado todo o seu caminho, mas precisava testar aquele jovem, ter a certeza se o rapaz servia ou não para sua obra. E Deus observou que sim, e mandou um anjo para ajudá - lo, mas foi um anjo de carne e osso (um Padre que já fazia parte da Arquidiocese), e encontrou o rapaz, que lhe contou toda sua história de peregrinação para conseguir realizar seu sonho. “O Padre anjo” conseguiu uma audiência para o jovem com o Bispo, e o Bispo depois de escutar-lhe, e ver o tamanho do seu amor, da sua vocação e da sua coragem, o aceitou em sua Arquidiocese, então no mesmo ano o jovem iniciou seus estudos no Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição, e começou a trilhar um grandioso caminho, logo o tempo passou e começaram os estágios, tempos nada fáceis, mas tempos prazerosos, pois o jovem sabia que sua missão estava próxima de se concretizar. Os estágios eram realizados em diversos lugares, entre eles, Caporã, Cristo, e Tibiri, um pequeno bairro na cidade de Santa Rita. Então foi neste Bairro que este jovem foi ordenado Diácono no ano de 2009, e continuou sua missão neste mesmo bairro.            No ano de 2010, exatamente no dia 19 de março, na Catedral de Nossa Senhora das Neves, o jovem rapaz, com 29 anos de idade, teve a grande Vitória: sua Ordenação Presbiteral., onde recebeu o honroso titulo de Padre Dalmo Radimack da Silva,  e logo depois de sua ordenação recebeu o titulo de Vigário da Paróquia São Pedro e São Paulo em Tibiri, no mesmo ano no mês de outubro, o jovem Padre assumiu o titulo de Padre Administrador da Paróquia São Pedro e São Paulo, no mesmo município, onde hoje atua como Padre.
            A caminhada do jovem rapaz que, cedo descobriu sua vocação não foi fácil, mas ele conseguiu sua vitória e hoje é um Padre, repleto de fé, vigor , amor, dedicação,  atitude, e o mais importante buscar viver o que esta escrito no Evangelho do senhor e que a cada dia descobre que em sua caminhada, as pedras irão aparecer, no entanto , ele desviará todas, pois sua missão é maior que qualquer barreira.
             Padre Dalmo as críticas impiedosas e implacáveis, podem aparecer, mais saiba que são apenas entulhos e que um Deus que te ama , zela por você a cada minuto e te guiou para que você chegasse até aqui, Ele confia em ti e sabe de toda a sua capacidade para guiar seu rebanho.
            Nós da Paróquia São Pedro e São Paulo, estamos agradecidos e felizes, por termos a honra de uma pessoa tão especial e amada por Deus, esta em nosso meio, por isso essa pequena homenagem para que o Senhor saiba o quanto és importante para nós.
            Parabéns pelo seu primeiro ano de sacerdócio e por todo o trabalho realizado.

13 de março de 2011

EVANGELHO DO 1° DOMINGO DA QUARESMA

Evangelho segundo S. Mateus 4,1-11.

Então, o Espírito conduziu Jesus ao deserto, a fim de ser tentado pelo diabo.
Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome.
O tentador aproximou-se e disse-lhe: "Se Tu és o Filho de Deus, ordena que estas pedras se convertam em pães."
Respondeu-lhe Jesus: "Está escrito: Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus."Então, o diabo conduziu o à cidade santa e, colocando o sobre o pináculo do templo, disse-lhe: "Se Tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo, pois está escrito: Dará a teu respeito ordens aos seus anjos; eles suster-te-ão nas suas mãos para que os teus pés não se firam nalguma pedra."
Disse-lhe Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus!"
Em seguida, o diabo conduziu-o a um monte muito alto e, mostrando-lhe todos os reinos do mundo com a sua glória, disse-lhe: "Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares."
Respondeu-lhe Jesus: "Vai-te, Satanás, pois está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto."
Então, o diabo deixou-o e chegaram os anjos e serviram-no.

HOMILIA DO 1° DOMINGO DA QUARESMA - A 1ª TENTAÇÃO (ADÃO E JESUS)

 O primeiro Livro da Sagrada Escritura nos fala que Deus havia dito que de uma árvore específica o homem não deveria comer. E o homem desobedeceu. Por meio de um homem veio o pecado ao mundo, como nos fala a segunda leitura! O Evengelho coloca Jesus diante do Tentador e o início do Evangelho diz que Ele foi conduzido pelo Espírito para ser tentado pelo diabo. Parece um tanto estranho ler que o Espírito conduziu Jesus para o lugar da tentação. Mas é justamente nesta condução que se encontra o coração de toda missão de Jesus porque é preciso que o Filho de Deus refaça o caminho de toda a humanidade, do povo de Deus no deserto para vencer o antigo inimigo. É preciso que Jesus entre onde o homem se perdeu, vença quem aprisionou o homem e lhe conceda a liberdade. Com Jesus no deserto estamos fazendo a experiência de Israel durante o êxodo, tendo Moisés como guia: “lembrarás de toda o caminho que o Senhor teu Deus te fez percorrer durante quarenta anos no deserto, afim de fazer-te experimentar a pobreza; colocando-te à prova e assim conhecer o que tens no coração e saber se tu observarias ou não seus mandamentos. Ele te fez viver a pobreza, Ele te fez ter fome e te deu a comer o maná que nem tu, nem teus pais conheciam para levar-te a reconhecer que o homem não vive só de pão, mas que ele vive de toda palavra que sai da boca de Deus”. Dt 8. 
Quando Jesus responde ao demônio ele nos mostra o caminho da vitória sobre as forças do mal. Quem não se aproxima da Palavra de Deus, não terá como enfrentar o mal, será presa fácil, como um rato que cai em uma toca de serpente. A Palavra de Deus é nosso escudo contra o mal, é nossa luz no escuro do mundo e o alimento que nos garante a felicidade. Por conseguinte, todo aquele que se alimenta da palavra de Cristo já não necessita de alimento terreno. Porque quem se renova com o pão do Senhor não pode desejar o pão deste mundo. Efetivamente, o Senhor tem o Seu próprio pão, ou melhor, o Salvador é Ele próprio pão, como nos ensina com estas palavras: "Eu sou o pão que desceu do Céu" (Jo 6, 41). É a este pão que o salmo chama "o pão que lhe robustece as forças" (Sl 103, 15).
Que me importa o pão que oferece o diabo, quando tenho o pão em que comungo com Cristo? Que me importa o alimento por causa do qual o primeiro homem perdeu o Paraíso, Esaú o direito de primogenitura (Gn 25, 29ss.), que designou Judas Iscariotes como traidor (Jo 13, 26ss.)? Com efeito, Adão perdeu o Paraíso devido ao alimento, Esaú perdeu o seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas, e Judas renunciou à sua condição de apóstolo por um punhado de moedas; porque, no momento em que o tomou, deixou de ser apóstolo para se tornar traidor. O alimento que devemos tomar é aquele que abre o caminho ao Salvador, não ao diabo, o que transforma quem o toma em proclamador da fé e não em traidor. O Senhor tem razão em dizer, neste tempo de jejum, que é o Verbo de Deus que alimenta, para nos ensinar que não devemos viver os nossos jejuns preocupados com o mundo, mas lendo os textos sagrados. Com efeito, o que se alimenta das Escrituras esquece a fome do corpo; o que se alimenta do Verbo celestial esquece a fome. Eis o alimento que alimenta a alma e alivia o faminto [...], que confere a vida eterna e afasta de nós as armadilhas das tentações do diabo. A leitura dos textos sagrados é vida, como afirma o Senhor: "As palavras que vos disse são espírito e são vida" (Jo 6, 63).

HOMILIA DO 1° DOMINGO DA QUARESMA - A 2ª TENTAÇÃO (O ESPETÁCULO DA FÉ)

A segunda tentação diz respeito à forma como colocaremos em prática a ORAÇÃO que foi apresentada por Jesus como uma das grandes metas para este período quaresmal e daqui para frente: A VERDADEIRA ORAÇÃO. Jogar-se do pináculo do Templo significa buscar a centralidade das atenções na Oração. É a intenção da ORAÇÃO que deseja o grande espetáculo, é aquela oração do pão e muito circo, no qual o emocional fala mais alto, é a tentação de se viver em uma Igreja do EMO. EMOcional! É algo do tipo "eu amei aquela missa porque eu me emocionei tanto, chorei tanto! Caiu tanta gente ao meu lado!" É disto que esta tentação fala porque a verdadeira oração deve LIBERTAR as pessoas! A ORAÇÃO não é fuga dos problemas e sim alimento para enfrentar a todos de cabeça erguida! Nós somos o povo de Deus e a tentação sofrida por Jesus é sinal da que o seu povo sofre. Tantas são as vezes em que desejamos uma fé que fale só para nós, uma oração que aqueça nosso ego e fortaleça ainda mais o individualismo em que vivemos. Muitas experiências religiosas se tornam cada vez mais populares porque estão de acordo com o espírito deste mundo. Algumas músicas que nós escutamos só servem para isso, uma famosa, de um pouco tempo, falava de querer amar somente a Deus. Quando o MESTRE Jesus coloca ao lado do amor a Deus que já é de conhecimento de todos, o amor ao próximo como maior dos momentos. "O maior mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas. Há um outro que é semelhante a este: amar o teu próximo como a ti mesmo". Toda tentação de que se fala aqui, está presente em nossa vida, quando tentamos colocar Deus à prova em nossas orações, quando desafiamos a Palavra de Deus e quando muitas vezes, nossas linguas estranhas, em vez de gerar comunhão segregam as pessoas criando dentro da Igreja um clube dos salvos!

HOMILIA DO 1° DOMINGO DA QUARESMA - A 3ª TENTAÇÃO (O "SE" DO DÊMONIO)


A Terceira Tentação diz respeito à IDOLATRIA. Significa se curvar perante os poderes estabelecidos neste mundo, servindo a estes poderes. Em sua resposta Jesus cita o texto possivelmente mais conhecido de todo o Antigo Testamento, já que este faz parte do famoso “Shema Israel”, a profissão de fé judaica. Mesmo assim é importante fazer notar uma inversão da perspectiva entre as exigências do tentador e os dons gratuitos de Deus. O tentador lhe diz: Começa por te prostrar, e eu te darei (prometendo aquilo que não lhe pertence); ao contrário, Deus começa pelo “dar” e só depois Ele diz: “não esqueças que fui Eu que te dei e confia em mim durante o resto da tua vida”.
Os poderes estabelecidos neste mundo, são os mesmos que mataram Jesus, são os mesmos que ainda hoje se alimentam da alienação do povo, que vive anestesiado pelo poderio da mídia, das orgias e da irresponsabilidade perante a vida do outro e do planeta. Olhemos para a nossa educação e veremos que não é de interesse dos poderosos deste mundo investir em educação. Olhemos a nossa saúde e veremos que estamos diante de uma verdadeira banalização da vida, pois se tivermos dinheiro temos acesso aos melhores hospitais, se não estaremos fadados a esperar na fila! Saúde é coisa de gente rica! Agora se olharmos para nossa justiça, veremos que estamos em um país mediocre do ponto de vista da justiça, prevalece a Lei do mais forte. É contra tudo isto que Jesus se coloca quando manda o demônio ir embora! A IDOLATRIA significa dar o lugar que é de Deus em nossas vidas para outras pessoas ou coisas. Muitas pessoas depositam sua felicidade nos bens que possuem, na beleza que têm. Todavia tudo isto há de cair. Não há como alinhar CARIDADE e IDOLATRIA. Nosso mundo está tomado de idolatrias. A idolatria do corpo, do sexo, do dinheiro, da fama. Temos muitos exemplos, todavia, a vitória de Jesus sobre esta tentação nos mostra que apenas Deus deve ser adorado e sua PALAVRA, luz verdadeira, se estiver em nosso coração nos ilumina em todos os nossos caminhos na luta contra o mal e contra toda alienação.

10 de março de 2011

QUEREMOS SANTOS DE CALÇA JEANS



Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".

(João Paulo II)

COMO É SER UM JOVEM CATÓLICO




Entende-se por católico, aquela pessoa que aderiu à religião Católica para o seguimento a Jesus Cristo. Ser católico não é só dizer que é, mas seguir com amor o que Ela – A Igreja – nos apresenta e nos propõe para um seguimento fiel a Jesus Cristo. Deve-se escutar sempre a Palavra de Deus e praticá-la, observar os mandamentos de Deus e da Igreja, servir e amar os irmãos, participar das pastorais e movimentos, celebrar os Sacramentos, especialmente a Eucaristia, Ápice da Vida da Igreja.

Ser católico não é fácil, menos ainda nos tempos modernos. As críticas à Igreja e à Doutrina Católica são bastante, o protestantismo aumenta a cada dia, os fieis cada vez mais dispersados no mundo. Se para os mais experientes é difícil, quanto mais para um jovem, que sempre está em mudança, com sua garra e disposição, agitado, sempre em discernimento. Como ser um jovem católico ativo na Igreja?
Muitos têm uma pequena concepção que “a Igreja é pra gente velho”, mas não ver que hoje a maioria dos padres são jovens e que têm muitos jovens ativos na comunidade e são felizes por isso. A Igreja é rica em movimentos e pastorais, ou seja, em ministérios e vem investindo muito em como evangelizar a juventude. Hoje existe a PJ (pastoral da juventude), o EJC (Encontro de Jovens com Cristo), vários encontros para jovens, como, por exemplo o DNJ (Dia Nacional da Juventude), a Catequese, especialmente da Crisma, que são jovens os catequistas. A Igreja está aberta para a novas comunidades de vida e aliança e aos novos carismas.Hoje muitos jovens são participantes da Renovação Carismática Católica, que vem sendo uma grande ajuda na evangelização da juventude.

O jovem tem muitas opções para ser um católico fiel e ativo, basta ser incentivado, querer e ter responsabilidade. Ser um jovem católico nos proporciona novas conquistas, amizades, um bom relacionamento com o próximo e um grande amigo: DEUS. O jovem é bem querido na Igreja e é o futuro desta mesma Igreja. Por isso vamos aderir com amor a proposta da Igreja em seus ministérios diversos e servir a Deus na observância da Palavra, Eucaristia, Caridade e anunciar o Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida.


Por: Seminarista Jerffeson Adelino Gomes, Diocese de Caruaru – PE


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"Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz da vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem se par em par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é o belo e o que nos liberta. Estai plenamente convencidos: Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo..." (Papa Bento XVI).

IRMÃ THEMIS - DE EVANGÉLICA A CATÓLICA

EX-PASTOR SIDENEH VEIGA - CONHECENDO A VERDADE

9 de março de 2011

A ESMOLA, A ORAÇÃO E O JEJUM

Começamos hoje a grande viagem da Quaresma. Levemos, pois, no navio todas as nossas provisões de alimento e bebida, colocando sobre elas a misericórdia abundante de que teremos necessidade. Porque o nosso jejum tem fome, o nosso jejum tem sede se não se alimentar de bondade, se não se dessedentar com misericórdia. O nosso jejum tem frio, o nosso jejum desfalece se o velo da esmola não o cobrir, se a capa da compaixão não o envolver.
A misericórdia está para o jejum como a Primavera está para os solos: o suave vento primaveril faz florescer todos os rebentos nas planícies; a misericórdia do jejum faz brotar todas as nossas sementes até à floração, fá-las encherem-se de frutos até à colheita celeste. A bondade está para o jejum como o óleo está para o candeeiro. Tal como a matéria gorda do óleo alimenta a luz do candeeiro e, com tão pouco alimento o faz brilhar para o conforto de toda a noite, assim a bondade faz o jejum resplandecer: lança raios até atingir o brilho pleno da continência. A esmola está para o jejum como o sol está para o dia: o esplendor do sol aumenta o brilho do dia, dissipa a obscuridade das nuvens; a esmola que acompanha o jejum santifica a santidade do mesmo e, graças à luz da bondade, remove dos nossos desejos tudo o que poderia ser mortífero. Em suma, a generosidade está para o jejum como o corpo está para a alma: quando a alma se retira do corpo, traz-lhe a morte; se a generosidade se afastar do jejum, é a morte deste.

EVANGELHO DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS


Evangelho segundo S. Mateus 6,1-6.16-18.


“Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu. Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa.
Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.”
“Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há de recompensar-te.
E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há de recompensar-te.”

O QUE É QUARTA-FEIRA DE CINZAS?



É um princípio da Quaresma; um dia especialmente penitencial, em que manifestamos nosso desejo pessoal de CONVERSÃO a Deus. Quando vamos aos templos em que nos impõem as cinzas, expressamos com humildade e sinceridade de coração, que desejamos nos converter e crer de verdade no Evangelho.

QUANDO TEVE ORIGEM A PRÁTICA DAS CINZAS?

A origem da imposição da cinza pertence a estrutura da penitência canônica. Começou a ser obrigatória para toda a comunidade cristã a partir do século X. A liturgia atual conserva os elementos tradicionais: imposição da cinza e jejum rigoroso.

QUANDO SE ABENÇOA E SE IMPÕEM A CINZA?

A benção e a imposição da cinza tem lugar dentro da Missa, após a homilia; embora em circunstâncias especiais, se pode fazer dentro de uma celebração da Palavra. As formas de imposição da cinza se inspiram na Escritura: Gn, 3, 19 e Mc 1, 15.

DE ONDE PROVEM A CINZA?

A cinza procede dos ramos abençoados no Domingo da Paixão do Senhor, do ano anterior, seguindo um costume que se remonta ao século XII. A forma de benção faz relação a condição pecadora de quem a recebeu.

QUAL É O SIMBOLISMO DA CINZA?

O simbolismo da cinza é o seguinte:

1. Condição fraca do homem, que caminha para a morte;
2. Situação pecadora do homem;
3. Oração e súplica ardente para que o Senhor os ajude; Ressurreição, já que o homem está destinado a participar no triunfo de Cristo;




Prof. Felipe Aquino
Fonte:editoracleofas.com.br

6 de março de 2011

EVANGELHO DO DIA 6 DE MARÇO


“Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor’ entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos, em teu nome que expulsamos os demônios e em teu nome que fizemos muitos milagres?’ E, então, dir-lhes-ei: 'Nunca vos conheci; afastai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.’”

“Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.”

REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 6 DE MARÇO - PARTE 1

 
O Evangelho deste domingo nos chama a um olhar profundo sobre nossas próprias vidas. São muitos os avanços de nossa sociedade, mas ao mesmo tempo e de forma absolutamente paradoxal, a nossa sociedade gera violência e mais violência, sofrimento e tristeza. Estamos em um tempo obscuro da história dos homens pois os valores são relativizados, a vida é desprezada, a família bombardeada por todos os lados. Diante deste quadro caótico, os índices de depressão e suicídios vem se tornando cada vez mais altos.   A pergunta é como é possível uma sociedade tão sem sentido imersa em uma cultura cristã. É um fato incontestável que o nome de Jesus é popular. Em vidros de carros, para choques de caminhões, camisetas. Por todos os lados o nome do Filho de Deus é pronunciado. Talvez seja justamente aqui que se encontra o cerne da questão, de nada adianta a afirmação de uma pertença a Jesus sem uma vida que se mostre identificada com ele. Não existe cristianismo sem seguimento, não aderimos a uma idéia, mas a uma pessoa concreta, com história e com desafios. Jesus não é só um nome, nem uma frase em camiseta. O seu nome não é mágico!

REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 6 DE MARÇO - PARTE 2

 
Em cada esquina encontramos muitos mercadores da fé que prestam um serviço contrário ao Evangelho de Jesus porque em sua conduta de mercenários apenas tratam Jesus como se ele fosse um analgésico. Só se procura quando se precisa. Fazem de Jesus uma espécie de suporte para os nossos problemas, quando na verdade ser encontrado por Jesus é ter uma vida totalmente voltada para Deus em vista da transformação do mundo. Não adianta chamar Jesus de Senhor, é preciso vencer toda injustiça que está em nosso coração. Deus resiste ao coração do injusto, não há como unir a palavra de Deus com as ganâncias e idolatrias presentes neste mundo, e muitas são as idolatrias: a pretensão de ser superior aos outros por conta da religião que freqüenta, o egoísmo e a vontade de se dar bem em tudo, o pecado que nos impede de ver Deus como Pai e os outros como irmãos e irmãs. Tudo isto é injustiça e que nos afasta de Deus mesmo que professemos o nome de Jesus. Muitas pessoas até rezam, mas sua oração não serve porque é fruto dos interesses mesquinhos que não brotam do Evangelho! Estes estão construindo sua casa sobre a areia, na primeira grande dificuldade tudo desmorona. Muitas pessoas dizem ser católicas, mas são interesseiros que estão procurando apenas a satisfação de suas necessidades, na primeira grande batalha a ser enfrentada, irão embora e como sempre foram preguiçosos, medrosos e sem interesse, dirão onde estiverem que só agora conheceram Jesus. Na verdade, a Igreja não perde fiéis, vão embora os incoerentes, os fracos, os que não se converteram ainda e que por não serem convertidos, estão apenas querendo se aproveitar de Jesus. Então, indo embora, não abandonam a fé porque nunca a viveram, vão procurar uma religião que satisfaça suas fraquezas e egoísmos. Na verdade, embora falem de Jesus, são adoradores de si mesmos! Como quem age assim nunca conheceu Jesus, então, ele dirá que nunca os conheceu e os mandará embora! O nome de Jesus que professamos é o nome do Filho Eterno de Deus que com sua conduta mostrou ao mundo que Deus é Pai! E Pai nosso, rezar imaginando Deus como meu pai, esquecendo que o outro é meu irmão, não passa de idolatria! Mais areia que não sustenta nada! Todas as obras construídas longe da palavra de Deus estão fadadas a cair! A ruína deste mundo será grande porque há uma recusa de se viver a Palavra de Deus, tudo é construído sobre a vontade humana, e meramente humana. Somente a Palavra viva e libertadora de Deus permanece e pode garantir estabilidade para a vida neste mundo!

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE, PAPA BENTO XVI, PARA A QUARESMA DE 2011

«Sepultados com Ele no baptismo,
foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. Cl 2, 12)



Amados irmãos e irmãs! 

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).

1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Baptismo, quando, «tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo» iniciou para nós «a aventura jubilosa e exaltante do discípulo» (Homilia na Festa do Baptismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010). São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O facto que na maioria dos casos o Baptismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem.

O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa «conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos» (Fl 3, 1011). O Baptismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do baptizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.

Um vínculo particular liga o Baptismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos baptismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De facto, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Baptismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8, 11).

Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Baptismo como um acto decisivo para toda a sua existência.

2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é baptizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.

O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição do homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Ef 6, 12), no qual o diabo é activo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.

O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça deDeus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5). É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf.Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor.

O pedido de Jesus à Samaritana: «Dá-Me de beber» (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos «verdadeiros adoradores» capazes de rezar ao Pai «em espírito e verdade» (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, «enquanto não repousar em Deus», segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.

O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz».

Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?» (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: «Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27). A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança.

O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo», e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à acção da Graça para sermos seus discípulos.

3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Baptismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a «terra», que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a «palavra da Cruz» manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus caritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo.

O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).

No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida. Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.

Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciámos no dia do Baptismo. A oração permitenos também adquirir uma nova concepção do tempo: de facto, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que «as suas palavras não passarão» (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele «que ninguém nos poderá tirar» (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.

Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.

Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Baptismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas acções. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

Vaticano, 4 de Novembro de 2010 

4 de março de 2011

RETIRO DE CARNAVAL DA PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO


VENHA VIVER ESSE MOMENTO DE PURA ALEGRIA EM CRISTO!!!

Animado pelas Irmãs da Consolação, Renovação Carismática e Discípulos Amados, o Retiro de Carnaval de nossa Paróquia convida a todos a participar desse momento de bençãos e consolação.
O Retiro aberto custa apenas R$3,00, já o Retiro fechado, com direito à alimentação, está no valor de R$15,00. As inscrições são feitas na Casa das Irmãs da Consolação e na Secretaria Paroquial.

TEMA: " Vinde a Mim, e Eu te livrarei do laço do caçador. "
DIAS: 6, 7 e 8 de março.

2 de março de 2011

ESCALA DE MARÇO 2011 - REEDITADA

PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO
GCSA - ESCALA REFEITA DE MARÇO 2011

10/3 – Quinta – 19:30
THAÍS, DANIELY, EVERTON, JULIANA, LUCAS, RAYARA
S. ISABELLE

13/3 – Domingo – 19:00
EVERTON, ISABELLE, J. VICTOR, JOEVA, LARISSA, MARISTELIA
C. LUCAS    S. GABRIELE

17/3 – Quinta – 19:30
JULIANA, LARISSA, SANDERLEY, THAÍS, J. VICTOR, THAÍS NUNES
S. GEORGE

20/3 – Domingo – 19:00
DANIELLE, DANIELY, GABRIELE, GEORGE, RAYARA, SANDERLEY
C. JOEVA    S. JULIANA

24/3 – Quinta – 19:30
MARISTELIA, EVERTON, J. VICTOR, SANDERLEY, THAÍS, THAÍS NUNES
S. LARISSA

27/3 – Domingo – 19:00
DANIELY, GEORGE, ISABELLE, LUCAS, MARISTELIA, RAYARA
C. GABRIELE       S. JOEVA

30/3 – Quarta – 19:30
EVERTON, GEORGE, LUCAS, SANDERLEY, J. VICTOR
S. THAÍS NUNES

31/3 – Quinta – 19:30
DANIELY, ISABELLE, JULIANA, LARISSA, RAYARA, THAÍS
S. MARISTELIA

ACESSE: www.oscoroinhas.blogspot.com

AVISO: REUNIÕES 15/3 -18/3 – 29/3 às 19:00
                      (Levar a Bíblia)
EM CASO DE TROCAS, FALAR COM JOEVA.

OBS: SE ALGUÉM SABE DE ALGO QUE ENVOLVA OS COROINHAS
DEVE SE DIRIGIR AO COORDENADOR, PRIMEIRAMENTE, E MOSTRAR
AS PROVAS DE TAL FATO. PREFERENCIALMENTE NAS REUNIÕES,
PARA QUE SEJA TOMADA A DEVIDA PROVIDÊNCIA. (Lucas Isídio)