30 de abril de 2011

MENSAGEM DA CNBB SOBRE BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II


Por ocasião da beatificação do Papa João Paulo II

“Deus nos chamou à santidade” (1 Ts 4,7)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dirige-se aos católicos e a todas as pessoas de boa vontade para manifestar sua alegria e gratidão a Deus pela beatificação do Servo de Deus, João Paulo II, no próximo dia primeiro de maio. O Papa João Paulo II amava muito o Brasil e visitou nosso País por três vezes. Entre nós, ele foi carinhosamente acolhido e aclamado como “João de Deus”.

A beatificação nos incentiva a aprofundar nossa vocação universal à santidade. Na sua primeira mensagem, ele convidou a todos: “abri as portas a Cristo Jesus!” Sua vida foi um testemunho eloquente de santidade, pela grande fé, amor à Eucaristia, devoção filial a Maria e pela prática do perdão incondicional. A Palavra de Deus foi por ele intensamente vivida e anunciada aos mais diferentes povos. A espiritualidade da cruz o acompanhou na experiência da orfandade e da pobreza, nas atrocidades da guerra e do regime comunista, mas principalmente no atentado sofrido na Praça de São Pedro. De maneira serena e edificante, suportou as incompreensões e oposições, as limitações da idade avançada e da doença.

O mundo inteiro foi edificado pelo seu empenho em favor da vida, da família e da paz, dos direitos humanos, da ecologia, do ecumenismo e do diálogo com as religiões. Revelou-se um grande líder mundial, um verdadeiro “pai” da família humana. Pediu várias vezes perdão pelas falhas históricas dos filhos da Igreja. Ele mesmo foi ao encontro do seu agressor, na prisão, oferecendo-lhe o perdão. Pela encíclica Dives in Misericordia e na instituição do “Domingo da Divina Misericórdia”, manifestou seu compromisso com a reconciliação da humanidade.

Foi um papa missionário. Numerosas viagens apostólicas marcaram seu pontificado e incentivaram, na Igreja, o ardor missionário e o diálogo com as culturas. No Grande Jubileu conclamou e encorajou a Igreja a entrar no terceiro milênio cristão, “lançando as redes em águas mais profundas”. Afirmou e promoveu a dignidade da mulher; ampliou o ensino Social da Igreja e confirmou que a promoção humana é parte integrante da evangelização. Valorizou os meios de comunicação social a serviço do Evangelho. A todos cativou pelo seu afeto e sensibilidade humana; crianças, jovens, pobres, doentes, encarcerados e trabalhadores foram seus preferidos.

O Papa João Paulo II estimulou, especialmente, as vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. Aos sacerdotes dirigiu, todos os anos, na Quinta-Feira Santa, sua Mensagem pessoal. Leigos e consagrados foram valorizados e encorajados nos Sínodos a eles dedicados, para promover sua dignidade, vocação e missão na Igreja.

Convidamos, portanto, todo o povo a louvar e agradecer a Deus pela beatificação do Papa João Paulo II. “O Brasil precisa de santos”, proclamou ele na beatificação de Madre Paulina. Sensibilizados por essas palavras, confiamos à sua intercessão a santificação da Igreja e a paz no mundo. Fazemos votos de que seu testemunho e seus ensinamentos continuem a animar a grande família dos povos na construção de uma convivência justa, solidária e fraterna, sinal do Reino de Deus, entre nós.

Brasília, na Solenidade da Anunciação do Senhor,

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB

CALENDÁRIO DA BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II


 

Sábado, 30 de abril de 2011
Vigília de preparação à Beatificação de João Paulo IICirco Máximo, 20h
  • Palavras do Papa Bento XVI em transmissão ao vivo

Domingo, 1° de maio de 2011
Santa Missa de Beatificação de João Paulo IIPraça de São Pedro, 10h
Angelus
  • Palavras do Papa Bento XVI

Segunda-feira 2 de maio de 2011
Santa Missa de agradecimento pela BeatificaçãoPraça de São Pedro, 10h30
  • Homilia do Cardeal Tarcisio Bertone
 
Sexta-feira 29 de abril de 2011
Briefing de Informação sobre os Eventos ligados à Beatificação de João Paulo II(Video)
Sala de Imprensa da Santa Sé


Fonte: http://www.vatican.va / http://paroquiatibiri02.blogspot.com

29 de abril de 2011

PE. DALMO E OS IMPOSSÍVEIS



O show do Padre Dalmo realizado na Paróquia São Pedro e São Paulo acontece hoje à noite no Auditório da Igreja. O evento é uma iniciativa do pároco com o intuito de arrecadar recursos para a construção da Capela da Comunidade São Daniel Comboni.
Com um repertório regado por músicas da MPB, Pop/Rock, e outros estilos do gosto do Padre. Artistas como Nando Reis (o qual o Pe. Dalmo muito admira), Legião Urbana, dentre outros artistas. A noite promete com músicas como Relicário, Romance no Deserto, Cartão Postal e É o Amor, uma inusitada alusão ao sertanejo.
Os ingressos no preço de R$ 5,00, tiveram boa vendagem e a apresentação começa às 21hrs.
PE. DALMO E OS IMPOSSÍVEIS. É HOJE!

23 de abril de 2011

ESCALA DA SEMANA SANTA E OITAVA DA PÁSCOA

PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO
GCSA – ESCALA DA SEMANA SANTA
E OITAVA DA PÁSCOA 2011

OBS: TODOS OS COROINHAS PODEM SERVIR TODOS OS DIAS. A MENOS QUE NÃO QUEIRAM!

ESCALA DA TURÍBULO NA SEMANA SANTA
Quinta – 19:30 - Missa de Lava-pés
JOEVA E THAÍS

Sábado – 20:00 – Vigília Pascal
GABRIELE E THAÍS NUNES

Domingo – 19:00 – Páscoa
MARISTELIA E RAYARA

ESCALA DA OITAVA DA PÁSCOA
Segunda – 25/4 – 17:00
THAÍS, DANIELLE, DARA, EVERTON.
T. JEOÁS e GEORGE

Terça – 26/4 – 17:00
EVERTON, GEORGE, JEOÁS, NETO.
T. JONNATHA e DARA

Quarta – 27/4 – 17:00
RAYARA, JEOÁS, NETO, THAÍS.
T. DANIELLE e LUCAS

Quinta – 28/4 – 19:30
DANIELY, JOÃO VICTOR, JULIANA,
SANDERLEY, T. NUNES, THAMIRYS.
S. RAYARA  T. GIOVANA e J. LUCAS

Sexta – 29/4 – 17:00
LUCAS, DARA, GEORGE, THAÍS.
T. NETO e EVERTON

A LITURGIA DO SÁBADO SANTO

1. A Vigília Pascal

Amanhã, dia 23 de abril, a Paróquia de São Pedro e São Paulo celebrará a Vigília Pascal. No final do ato litúrgico da cruz do Senhor, o padre anunciou que todas as capelas da Paróquia estariam fechadas até o sabado a noite, quando se celebra a Vigília Pascal e que a comunhão só pode ser entregue aos enfermos como viático. A celebração da noite do Sábado Santo abrange diversas partes: 1. A celebração da luz; 2. A Celebração Do Círio; 3. A Celebração da palavra; 4. A liturgia Batismal; 5. A liturgia eucarística.

1.1. A celebração da luz

Com o acendimento do Círio, começa a comemoração da Ressurreição do Senhor. Com a luz do Cristo ilumina-se toda a Igreja que recebe a luz do Cristo vitorioso, reerguido dentre os mortos. Originalmente o círio tinha a altura de um homem, simbolizando Cristo-luz que brilha nas trevas. No Círio temos as inscrições de Cristo, ontem e hoje, Princípio e Fim, e a primeira e a última letra do alfabeto grego (alfa e ômega). Coloca-se ainda o ano litúrgico corrente, pois Cristo é o centro da História e a ele compete o tempo, a eternidade, a glória e o poder pelos séculos. O sacerdote acende depois o círio, que é a Luz de Cristo. Entoa-se o refrão: Eis a luz de Cristo. E todos respondem: Demos graças a Deus! À porta de igreja ergue-se o círio e canta-se pela Segunda vez: Eis a luz de Cristo! E todos respondem: Demos graças a Deus!
Todos acendem suas velas no fogo do círio pascal e a procissão entra pela nave da igreja, que está nas trevas. Chegando ao altar, entoa-se pela terceira vez o canto: Eis a luz de Cristo! E o povo responde: Demos graças a Deus! O cortejo, que se forma atrás do círio pascal, é repleto de símbolos. É alusão às palavras de João: Eu sou a Luz do mundo; o que me segue não caminhará nas trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12). O círio, conduzido à frente, recorda a coluna de fogo pela qual Javé precedia na escuridão da noite o povo de Israel, ao sair da escravidão do Egito, e lhe mostrava o caminho (Êx 13,21).
Chegado ao altar, depois da solene entronização e incensação do círio, o sacerdote entoa a Proclamação solene da Páscoa, cantando o Exultet, tirado da palavra latina inicial desse canto solene. As idéias centrais desse canto, de autor desconhecido, são tiradas dos pensamentos de Santo Agostinho e de Santo Ambrósio. Canta as maravilhas da libertação do Senhor, vindo em socorro da humanidade e protegendo seu povo eleito. É um canto de louvor, ação de graças a Deus pelas maravilhas operadas na libertação do Egito. Esses fatos maravilhosos atingem sua plenitude pela vida, morte e ressurreição de Jesus, única Luz que ilumina todo o homem que vem a este mundo. É o cântico da Vitória de Cristo que realizou a Passagem, a Páscoa, para a vida do amor e da fraternidade.

1.2. A liturgia da palavra

A liturgia da palavra abrange as leituras bíblicas, sendo duas do Novo Testamento, a Epístola e o Evangelho. É uma alusão ao mistério de nossa Libertação. Por razões de ordem pastoral, é aconselhável a omissão de algumas leituras. Pode-se diminuir o número de leitores do Antigo Testamento, mas nunca se deve omitir a narração da passagem do Mar Vermelho, pelo seu caráter de figura tipológica do mistério Pascal. Para cada leitura há um Salmo Responsorial e uma oração. Após a sétima leitura, que é a última do Antigo Testamento, acendem-se as velas do altar e o sacerdote entoa o canto Gloria in excelsis, juntando ao canto o som festivo dos sinos da igreja. Após a primeira leitura do Novo Testamento (Epístola), o sacerdote (ou outra pessoa indicada, ou o coral) entoa o cântico solene do Aleluia, quebrando o clima de tristeza que acompanha o tempo da Quaresma. Esse canto solene, repetido gradativamente três vezes, em tom cada vez mais alto, representa a saída de Cristo da sepultura e a entrada solene no mundo da glória e da luz dos céus. Por fim, proclama-se o evangelho, contando o relato da ressurreição, fato central da fé cristã.

1.3. A liturgia batismal

Após a liturgia da palavra segue-se o batismo de alguns fiéis perante a comunidade. É o momento justo para a celebração do sacramento do batismo, como entrada solene na comunidade daqueles que acreditam no Cristo ressuscitado. A apresentação dos candidatos à comunidade e o cântico da ladainha de Todos os Santos mostram a universalidade da Igreja. A bênção da água batismal é feita com o simbolismo do mergulho do círio pascal na água, dando-lhe a força do Espírito Santo. A renúncia do mal e a profissão solene de fé dão um caráter participativo à comunidade. Caso haja batizado de adultos, eles recebem também o sacramento da confirmação pela imposição das mãos do ministro do batismo, caso o bispo esteja presidindo a celebração. Quando não há batismo-confirmação, sempre se benze a água, que é levada solenemente até a pia batismal. É feita ainda a aspersão da água benta, recordando o batismo que deve ser renovado pela contínua inserção na fé e renúncia ao mal.

1.4. Liturgia eucarística

A liturgia eucarística, com a apresentação das oferendas e a prece, atinge o clímax da celebração pascal. O prefácio exalta o verdadeiro Cordeiro, que morrendo, destruiu a Morte e, ressuscitando, deu-nos uma vida Nova. Toda a prece eucarística é plena de alegria, louvor e ação de graças, pois Cristo se faz presente pessoalmente e não apenas nos sinais-símbolos.
A presença do Ressuscitado se faz atuante no beijo da Paz, recordando Jesus que dirigi a saudação aos discípulos na tarde do dia da Ressurreição.

16 de abril de 2011

DOMINGO DE RAMOS - SIMPLICIDADE DE JESUS

Domingo, abriremos a Semana Santa com a procissão de Ramos que marca a entrada de Jesus em Jerusalém. Diante da perspectiva do terrível sofrimento que se seguirá, o modo de Jesus agir nos deixa um tanto perplexos: por que Ele preparou sua entrada em Jerusalém, embora de forma tão simples, mas solene? O que suscitou naquele povo tanto entusiasmo e tantas demonstrações de respeito e de apreço, ao acompanhá-lo rumo à Capital? Finalmente, nós nos perguntamos: Quais as melhores lições que podemos tirar deste episódio?  Jesus quis manifestar publicamente o que Ele já tinha afirmado em particular: ser o Messias esperado. Contudo, Ele faz uma entrada completamente diferente da que era costume em Jerusalém, ou em outras grandes cidades. Em Roma, por exemplo, o retorno dos conquistadores vitoriosos, ou a chegada de alguém muito importante eram verdadeiros festivais de ostentação. Jesus vem, mansamente, montado num jumentinho, talvez saudando à direita e à esquerda, à medida que o povo colocava os mantos, ramos de oliveira e ostentava palmas, para homenageá-lo. Não foi uma entrada triunfal, no sentido profano. Evidentemente, esta é uma imagem profética, conforme o próprio Evangelho de São João registra: “Tendo Jesus encontrado um jumentinho, montou nele, segundo o que está escrito: ‘Não temas, filha de Sião, eis que vem o teu Rei montado num filho de jumenta’ (Zc 9,9)” (Jo 12,14-15). Se Jesus tivesse manifestado, claramente, sua messianidade aos Judeus, a maioria o teria rejeitado. Sua figura contrariava a expectativa deles sobre o Messias: esperavam um libertador político, aquele que iria restaurar o esplendor da realeza davídica. É claro que essa idéia se chocava, essencialmente, com o que Jesus afirmou sobre sua missão. Ele veio para nos revelar o Mistério de Deus: do Pai, que o envia ao mundo, de si próprio como seu Filho, nosso Salvador, e do Espírito Santo, Consolador e Mestre da Verdade. Abrindo-nos as portas a essa comunhão divina de amor, Jesus também nos ensina o caminho da verdadeira caridade fraterna. Ele é, de fato, o Libertador, não no sentido político, mas no sentido pleno de nos anunciar e proporcionar a Salvação: “E Jesus dizia aos Judeus que nele creram: ‘Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará’”. E acrescenta:“Se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres” (Jo 8,31-32.36). Aqueles que o ovacionaram, às portas de Jerusalém, ainda não haviam adentrado o Mistério de sua Pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. A princípio, reconheceram nele um grande curador, alguém cuja singularidade o destacava dentre os demais.

Fonte: www.dalmoradimack.blogspot.com

CONSIDERAÇÕES SOBRE A SEMANA SANTA

A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da salvação.

Domingo de Ramos 

O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.

Quinta-feira Santa

Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:

Bênção dos Santos Óleos 

Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:

Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.

Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés 

Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda a noite.

Sexta-feira Santa 

Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.

Sábado Santo

No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.

Vigília Pascal 

Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.

Domingo de Páscoa 

A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-Feira, transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.

A data da Páscoa 

A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois.Corpus Christi - 60 dias depois.

Símbolos da Páscoa 

Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).

Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.

Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.

Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas..


Ir. Ili Alves
Coordenadora diocesana da Catequese da Diocese de Palmas -Francisco Beltrão

Fonte: Blog da Paróquia

MISSA DE SÉTIMO DIA NO REALENGO

TRAGÉDIA 
Público durante missa de sétimo das vítimas da Escola Tasso da Silveira, celebrada na rua em frente à escola em Realengo, Rio de Janeiro. 


 SOFRIMENTO
Empresário mineiro passa a noite amarrado a uma cruz em frente à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Hoje ocorre a missa de sétimo dia em homenagem às vítimas do massacre ocorrido no colégio.

 SOBREVIVENTE
Alan Mendes da Silva, de 13 anos, é um dos sobreviventes do ataque do atirador Wellington Menezes de Oliveira à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona 
oeste do Rio de Janeiro. Ele se emociona durante a 
missa de sétimo dia para as vítimas.
 
CONDOLÊNCIAS
Ator Milton Gonçalves comparece à missa de sétimo dia das vítimas da Escola Tasso da Silveira, que ocorre na rua em frente a escola em Realengo, Rio de Janeiro.
 
SOLIEDARIEDADE
Moradores, estudantes, pais de alunos e familiares das vítimas do massacre comparecem à missa de sétimo dia 
em frente à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Doze crianças 
foram mortas pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno do colégio, na última quinta-feira, dia 07/04.
 
TRISTEZA
Público durante missa de sétimo das vítimas da Escola Tasso da Silveira, celebrada na rua em frente à escola em Realengo, Rio de Janeiro.
 
CALAMIDADE
Público durante missa de sétimo das vítimas da Escola Tasso da Silveira, celebrada na rua em frente à escola em Realengo, Rio de Janeiro.
celebrada na rua em frente à escola em Realengo, Rio de Janeiro.
 
COMOÇÃO
Público durante missa de sétimo das vítimas da Escola Tasso da Silveira, celebrada na rua em frente à escola em Realengo, Rio de Janeiro.
 
COMPAIXÃO
Público durante missa de sétimo dia das vítimas da Escola Tasso da Silveira, celebrada na rua em frente à escola em Realengo, Rio de Janeiro.

Fonte: Estadão/Papo de Coroinha.

1 de abril de 2011

ESCALA DE ABRIL 2011 ( COM A SEMANA SANTA)

PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO
GCSA – ESCALA DE ABRIL 2011

03/4 – Domingo
8:00 – JONNATHA, SANDERLEY, J. VICTOR, GEORGE
19:00 – MARISTELIA, THAÍS, J. LUCAS, EVERTON, LARISSA, ISABELLE
C. JOEVA      S. DANIELY

05/4 – Terça – PASTORAL DOS IDOSOS – 15:00
SANDERLEY, GEORGE

07/4 – Quinta – 19:30
THAÍS NUNES, JULIANA, RAYARA, J. LUCAS, EVERTON, DANIELY
S. JONNATHA

10/4- Domingo – 19:00
DANIELLE, DANIELY, GABRIELE, SANDERLEY, JOEVA, GEORGE
C. LUCAS      S. J. LUCAS

14/4 – Quinta – 19:30
EVERTON, J. VICTOR, JONNATHA, RAYARA, THAÍS, THAÍS NUNES
S. JULIANA

17/4 – DOMINGO DE RAMOS – 17:00
GEORGE, LARISSA, ISABELLE, MARISTELIA, THAÍS NUNES, GABRIELE
C. JOEVA      S. LUCAS          T. DANIELY E THAÍS

18/4 – Segunda – CELEBRAÇÃO PENITENCIAL
J. VICTOR, THAÍS.

21/4 – QUINTA-FEIRA SANTA (LAVA-PÉS)
DANIELY, JONNATHA, JULIANA, ISABELLE, RAYARA, THAÍS
C. GABRIELE                         S.THAÍS NUNES     T. EVERTON E MARISTELIA

22/4 – SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO
4:00 – Via Sacra – OS COROINHAS QUE PUDEREM
12:00 – Ofício Divino – EVERTON, LARISSA, LUCAS
15:00 – Celebração da Paixão – GEORGE, JOEVA, J. LUCAS, J. VICTOR, JULIANA, SANDERLEY

23/4 – SÁBADO DE ALELUIA
GABRIELE, JOEVA, RAYARA, THAÍS NUNES, DANIELLE, ISABELLE
C. LUCAS      S. MARISTELIA              T. JULIANA E LARISSA

24/4 – DOMINGO DE PÁSCOA – 19:00
DANIELLE, ISABELLE, MARISTELIA, JOEVA, RAYARA, DANIELY
C. GABRIELE                         S.THAÍS                  T. JONNATHA E LUCAS

Acesse: oscoroinhas.blogspot.com

REUNIÃO: 9, 16 e 30/4 às 14:00.
ANIVERSÁRIOS: Jeoás 10/4, Juliana 07/4.
DEPOIS DA PÁSCOA HAVERÁ MISSA TODOS OS DIAS, QUE NÃO HAVIAM MISSA, ÀS 17:00 (segunda, terça, quarta, sexta).