No dia 14 de setembro celebramos a festa da Exaltação da Santa Cruz. No calendário litúrgico cristão há várias festas relacionadas à Cruz, todas com a intenção de relembrar a crucificação de Jesus Cristo, evento central da fé. Enquanto a Sexta-Feira Santa é dedicada à paixão e crucificação, a festa da Exaltação da Santa Cruz celebra a cruz como instrumento de salvação, fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado e a morte. A cruz sobre a qual Jesus sofreu era, originariamente, apenas um instrumento material de sua morte. Mas já na época dos apóstolos ela se transformou em símbolo de redenção operado por Cristo e, portanto, símbolo da fé cristã.
Símbolo de Vida e Ressurreição
A cruz é sinal de vida e ressurreição para os que crêem e de morte para quem nele não reconhece o Filho de Deus. A Cruz é o sinal do senhorio de Cristo sobre os que no Batismo são
configurados a ele na morte e na glória.
São Paulo nos diz: “Pois se
fomos totalmente unidos, assimilados à sua morte, o seremos também à sua
Ressurreição” (Rm 6, 5).
A cruz é motivo de nossa glória. É nosso sinal que nos identifica com o Redentor. Nela não estacionamos. É a porta pela qual passamos como o Homem Jesus, para fazermos parte da Humanidade redimida.
E na semana da sua Paixão, ao entrar na Cidade Santa, afirma que, na cruz, em que será exaltado, o mundo já foi julgado e o príncipe deste mundo lançado fora, e a si todo o universo atraído (cf. Jo. 12, 31-33), pois nele consta todo o universo (cf. Col. 1,17), nele todas as coisas se completam (cf. Ef. 4,9). Cristo é tudo em todos (cf. Col.3,11). Ele renova todas a coisas (cf. Apoc. 21,5).
Assim, quando este sinal aparecer no céu, quando o Senhor vier a julgar, os servos da cruz, que conformaram sua vida com o Crucificado acorrerão com grande confiança (da Imitação de Cristo II, cap.12) porque por Ele se deixaram atrair e viveram seu batismo, vencendo a carne e, na esperança, já têm a vida do espírito. Já são a nova criatura. [1]
Para Saber Mais:
Fonte: [1] Arquidiocese de Fortaleza / CNBB
Nenhum comentário:
Postar um comentário