Dos versículos 33-35 - A Igreja tem a missão de anunciar o Evangelho a todos. Todos os fiéis batizados precisam ser fermento de amor, de misericórdia e de paz num mundo carente de Deus. Todas as pessoas que não tiveram ainda uma experiência pessoal com Deus, necessitam que levemos a eles a boa-nova da salvação, mesmo que sejamos poucos cristãos para uma população tão grande- a massa de homens e mulheres desse planeta. Mas não precisamos nos preocupar se somos em número menor, pois a nossa vontade e o nosso esforço levedarão a massa. A Palavra de Deus é quem realiza o milagre da conversão. Ela é o principal instrumento do evangelizador.
O Catecismo (543) explica: “Todos os homens são chamados a entrar no Reino. Anunciado primeiro aos filhos de Israel, este Reino messiânico está destinado a acolher os homens de todas as nações. Para ter acesso a ele, é preciso acolher a palavra de Jesus”. O Senhor disse: “O Reino dos céus é comparado ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha e que faz fermentar toda a massa”. (V.33) Para Deus basta sermos só o fermento, porque o Espírito Santo é que fará crescer toda a massa.
O Papa Bento XVI explicou que “uma pequena luz pode iluminar toda a casa e o fermento, mesmo sendo pouco, pode fermentar toda a massa. Quantas vezes pequenos gestos de amizade e de boa vontade, simples gestos quotidianos de respeito, de atenção para com quem sofre ou de dedicação abnegada ao bem dos outros, fazem entrever o amor sem limites de Deus em relação a todos e a cada um”.
A Parábola do grão de mostarda e do fermento tem significados semelhantes na explicação do Beato João Paulo II: “O próprio Jesus ensina que aquilo que é pequeno e está escondido aos olhos dos homens, graças à intervenção onipotente de Deus, pode obter resultados inesperados”.
O Papa Bento XVI instruindo os pastores de nossa Igreja: “Como o pequeno grão de mostarda, quando se desenvolve, torna-se uma árvore frondosa que oferece hospitalidade aos pássaros do céu, assim também as vossas Igrejas podem oferecer acolhimento àqueles que buscam motivações válidas para a sua vida e para as próprias opções existenciais”. E o Papa Continua: “Devemos aceitar o mistério que a Igreja é ao mesmo tempo grande árvore e pequeníssimo grão. Na história da salvação é sempre Sexta-Feira Santa e, contemporaneamente, Domingo de Páscoa”.
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