30 de junho de 2011

MINHA DESPEDIDA - NOVA COORDENAÇÃO


Eu e Joeva Corrêia estamos nos despedindo da coordenação. Inicia-se uma nova fase no grupo, agora sob o comando do coroinha e cerimoniário José Lucas, e vice-coordenação da coroinha e cerimoniária Gabriele.
Joeva continua no grupo como coroinha e cerimoniária, mas eu encerro minha participação hoje, e agora me comprometo somente com o EJC e a Pastoral do Crisma.
Devo dizer que foi muito gratificante servir à Deus através deste ministério, auxiliando os sacerdotes que por aqui passaram celebrando a Santa Eucaristia.
Pe. Luiz Júnior me ensinou muitas coisas boas, como dá saudade lembrar desse grande homem, desse grande servo. E o que falar de Pe. Dalmo? Um sacerdote que me edifica com suas palavras sábias e seu jeito de falar tão sereno. Um pai de coração.
Joeva foi a pessoa que me ajudou na primeira reunião, eu pouco a conhecia, mas recorri logo a ela dirigindo-lhe a palavra. Lembra Joeva?
Ganhei amizades especiais, além de Joeva, a de J. Lucas, Bell, Rayara, Jonnatha.
Dona Alice, eu já falei da senhora aqui em uma postagem de como o seu amor é grande por esses "filhos". Muito obrigado por seu carinho viu?
Diórgenes, lhe agradeço demais também. Você foi um excelente coordenador.
Quero dizer que fiquei feliz de receber novos coroinhas em minha gestão: Everton, Sanderley, Jonnatha, Larissa, João Victor, e se estiver esquecendo de alguém me perdoem.
Eu estou muito feliz e com a sensação de dever cumprido. Agradeço primeiro à Deus, agradeço à Santa Mãe Virgem Maria, aos padroeiros São Pedro e São Paulo, à minha família.
MUITO OBRIGADO MESMO! A TODOS! GUARDAREI TODOS NO CORAÇÃO!

PAZ&BEM

LUCAS ISÍDIO DE FARIAS

HOJE TEM ESPETÁCULO? TEM SIM, SENHOR!

"Você que está sentindo uma dor no pescoço, agora vai ficar curado! Já você que tem seu marido fora de casa, pode ficar certa que nessa noite ainda ele voltará! Sua vida não tem dado certo porque tem um demônio dentro de sua casa, que foi uma vizinha sua quem invocou, chame o PADRE de sua paróquia e peça a ele um ritual de exorcismo!"

Estranho que aquilo que parecia um culto tradicional do mundo Evangélico fale de um padre. Não, não é engano, fala de padre sim, porque não se deu em um culto, estas palavras entre aspas foram ditas em uma missa!
Que Jesus cure, eu nunca duvidei, mas é preciso tomar cuidado com determinadas práticas. Eu nasci em uma família católica e meus pais sempre me empenharam para que eu e minhas irmãs tivessemos uma vida de Igreja. Muitas pessoas são assim, só que no meu caso, como no caso de muitos, não foi isso que me manteve na Igreja. O que me manteve na Igreja foi a convicção de estar no lugar certo, onde a plenitude dos dons para a Salvação se encontra. É justamente por isso que há uma grande preocupação no meu coração de sacerdote. A preocupação consiste em perceber uma crescente protestantização das celebrações eucarísticas!
Durante muito tempo a preocupação era a saída dos católicos para outras igrejas, essa preocupação se tornou pequena agora, os católicos não precisam sair, o protestantismo vem entrando em uma velocidade alucinante. Missas que mais parecem cultos estão se multiplicando, vem cumprindo o objetivo manter o povo na Igreja. Este é sinal de uma deturpação monstruosa na compreensão da missão da Igreja, dos sacramentos e principalmente do sacerdócio.
Missas que mais parecem cultos se caracterizam pela histeria coletiva, quedas e mais quedas quando o Santíssimo passa, mas ninguém cai na hora da Consagração. Gostaria de lembrar que nossa fé não está centrada na Adoração ao Santíssimo Sacramento e sim na CELEBRAÇÃO do Mistério Pascal de Cristo que nos espetáculos da fé ficou relegado a segundo plano, como no caso do padre que se enche de alegria ao dizer que nas Adorações das quintas feiras, mais pessoas estão presentes do que na Celebração Eucarística dos domingos. Uma verdadeira apelação que sacude o emocional das pessoas, abusa da histeria e de sugestões psicólogicas, como luzes apagadas... Agora me digam, em que luzes acesas ou apagadas interferem na Espiritualidade? Interferem em outra coisa, no emotivo, arranca lágrimas, suspiros mas não libertam de nada, pelo contrário aprisionam ainda mais porque as pessoas se tornam fiéis dos padres que promovem estes espetáculos.
É uma demonstração de que o povo de  nosso tempo, apesar de sua fantástica possibilidade de informações continua tão supersticioso ou até mais do que o povo do mundo medieval. E que para muitos é mais fácil manter essa corrente mágica em vez de alimentar e fortalecer uma vivência eucarística!

Fonte: http://dalmoradimack.blogspot.com/2011/06/hoje-tem-espetaculo-tem-sim-senhor.html

Olhai os Lírios do Campo!: Padre Dalmo e os Impossíveis: dia 6 de agosto

Olhai os Lírios do Campo!: Padre Dalmo e os Impossíveis: dia 6 de agosto: "A primeira experiência foi fantástica e no dia 29 de abril foi promovido um evento musical, amplo, dinâmico e envolvente. Agora a segunda ex..."

SALDO DOS FESTEJOS DOS PADROEIROS



Nossos festejos, que aconteceram de 19 à 29 deste mês, tiveram a colaboração de todos os grupos e pastorais da paróquia, fazendo da festa um sucesso. Foram 11 dias de muito trabalho, que contaram também com a participação das comunidades de nossa paróquia. Sem esquecer dos coroinhas que delas fazem parte.
Os Coroinhas, juntamente com o EJC e o Coral, ficaram com a arrumação e limpeza das barracas, e foi um trabalho duro, mas gratificante.
Os bingos e rifas premiaram os nossos paroquianos por várias noites, e nós também fomos premiados por ver a felicidade e animação das pessoas.
Além disso, os padres convidados para celebrar conosco vieram sem falta, embora os atrasos do percurso existissem alguns dias, tudo deu certo no final: Dom Aldo Paggoto (bispo metropolitano), Pe. Saulo, Pe. Aércio, Pe. Luís José, Pe. Pedro Jorge, Pe. Jaime, Pe. Erinaldo, Pe. Allan, Pe. Fábio e Pe. Jurandir.
Agradeço de modo especial a participação dos coroinhas do Círio de Nazaré, Sagrado Coração de Jesus, Nª Sª de Guadalupe, Santo Amaro.
A nossa festa a cada ano se supera, e só temos a agradecer à Deus por ter nos dado festejos tão abençoados. São Pedro e São Paulo nos deu a sua benção e continue intercedendo por todos nós junto a Cristo.

Obrigado a todos!
Lucas Isídio.

24 de junho de 2011

DIFERENTES TERÇOS CATÓLICOS

TERÇO DA MISERICÓRDIA
NO INÍCIO : Pai Nosso... ; Ave Maria... ; Creio...
NAS CONTAS GRANDES DO PAI NOSSO : Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
NAS CONTAS PEQUENAS DA AVE MARIA : Pela vossa dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro .
NO FINAL DO TERÇO : Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro . (dizer três vezes)
TERÇO DA LIBERTAÇÃO
NO INÍCIO : Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, ...
NAS CONTAS GRANDES DO PAI NOSSO : Se Jesus me libertar, serei verdadeiramente livre .
NAS CONTAS PEQUENAS DA AVE MARIA : Jesus, tem piedade de mim ! Jesus, cura-me ! Jesus, salva-me ! Jesus, liberta-me !
NO FINAL DO TERÇO : Salve, Rainha, ...
Observação : ao rezar pela família, troque o me e o mim por minha família ;
ao rezar por alguém, troque o me e o mim pelo nome da pessoa.
TERÇO DO AMOR
NO INÍCIO : Credo ; Pai Nosso ; Ave Maria .
NAS CONTAS GRANDES DO PAI NOSSO : Doce Coração de Jesus, sede meu amor ! Imaculado Coração de Maria, sede minha salvação !
NAS CONTAS PEQUENAS DA AVE MARIA : Jesus, Maria, eu vos amo ! Salvai as almas !
NO FINAL : Sagrado Coração de Jesus,fazei que eu vos ame cada vez mais.(repetir 3 vezes)
O TERÇO DE SÃO JOSÉ
EM CADA UM DOS CINCO MISTÉRIOS, REZAM-SE :

*NAS CONTAS DO PAI NOSSO : Ó meu glorioso São José, nas vossas maiores aflições e atribulações o Anjo não vos valeu, valei-me São José. (uma vez por mistério)

*NAS CONTAS DAS AVE MARIAS : São José, valei-me. (dez vezes por mistério)

*Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre.

O TERÇO DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
EM CADA UM DOS CINCO MISTÉRIOS REZAM-SE:
Coração doloroso Imaculado de Maria, rogai por nós que recorremos a vós. (UMA VEZ)
Mãe, salvai-nos pela chama de amor do vosso Coração Imaculado. (DEZ VEZES)
Mãe de Deus, derramai sobre a humanidade inteira as graças eficazes de vossa chama de amor, agora e na hora de nossa morte. Amém. (UMA VEZ)
O TERÇO BIZANTINO (CICOTKI)
Chamado de ''terço'' ou ''rosário'' por semelhança, seu nome verdadeiro na liturgia oriental é CICOTKI. Originalmente era rezado em um rosário de 100 contas com 10 ''mistérios'', num total de 1000 (mil) invocações do Nome de Jesus : ''Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim pecador ''.
Para nossa vida agitada do ocidente, o Cicotki foi adaptado pelo padre Marcelo Rossi (da Diocese de Sto. Amaro-SP) para ser rezado a partir do Rosário de Nossa Senhora. Ou seja, na impossibilidade de rezarmos mil vezes, rezamos cinqüenta.
Assim, o Terço Bizantino é formado por 50 orações divididas em 5 mistérios, de 10 orações cada um. Em cada mistério repetimos 10 vezes uma mesma oração, como fazemos com as 10 Ave-Marias do Rosário de Nossa Senhora.
Geralmente a oração do primeiro mistério é a invocação do Nome de Jesus (SENHOR JESUS CRISTO) , e no último mistério agradecemos : OBRIGADO, SENHOR JESUS CRISTO.
Nos mistérios intermediários (segundo, terceiro e quarto), podemos escolher para cada um deles qualquer uma das orações da lista abaixo (ou outras, inspiradas pelo Espírito Santo) :

*Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim pecador.
*Deus, vinde em meu auxílio.
*Jesus, me ajude; Jesus, me cure; Eu te amo, Jesus; Fica comigo, Jesus.
*Meu Jesus, misericórdia.
*Vinde Espírito Santo, e remove ... (dizer o que remover)
*Sangue de Cristo, liberta ... (dizer do que libertar)
*Jesus e Maria, eu vos amo, salvai as almas ...
*Jesus, que teu Sangue lave e liberte ... (dizer quem ou de quem)
*Jesus, Maria e José, abençoai minha família.
*Pelo poder do teu nome, Jesus liberte-me.
*Pelo poder do teu nome, Jesus cura-me.
*Pelo poder de teu nome, Jesus salva a minha família.
*Jesus, abençoai ... (dizer quem ou a quem)
*Jesus curai ... (dizer a quem)
*Jesus convertei ... (dizer a quem)
*Deus provê, Deus proverá, sua misericórdia não faltará.
*Eu creio, Jesus, mas aumentai a minha fé.
*Oh Jesus manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
*Eu tudo posso naquele que me fortalece.
*Se Jesus me libertar, serei verdadeiramente livre.
*Jesus, tem piedade de mim; cura-me; salva-me liberte-me.
*Jesus, cura o mais íntimo de mim.
*Cruz Sagrada seja a minha luz; Não seja o dragão o meu guia; retira-te satanás, não me ofereças coisas vãs; o que me ofereces é mal, bebes do teu próprio veneno.

15 de junho de 2011

TESTEMUNHO DE JONADABE SANTOS RIOS - EX PROTESTANTE

Meu nome é Jonadabe Santos Rios* tenho 20 anos. Sou de Feira de Santana/BA, e nasci em uma família protestante. Todos, seja por parte de minha mãe e de meu Pai, são protestantes. Meu Pai é pastor da Igreja Missionária Quadrangular, da qual fundou várias na Bahia. Outros tios são de um "ramo" da Batista, e da Quadrangular (Igreja do Evangelho Quadrangular). É claro que ambos não concordam doutrinariamente entre si, como deve ser a Igreja, só concordam que eu devo estar equivocado. Bom, o melhor é que eles entrem em algum consenso antes de me dizerem que estou equivocado e tentem me fazer voltar à babel teológica que é o Protestantismo.
Quero contar uma parábola que reflete o que aconteceu e está acontecendo com a Igreja de Cristo. É a estória de um Rei Eterno que decidiu edificar um belo castelo para sua morada e de sua família, que seria qualquer um que o amasse e decidisse viver com ele. De forma que quem morasse em seu edifício, no tempo determinado por esse Rei Eterno, também viveria com suas palavras de vida eterna.
Ele edificou a pedra fundamental, as colunas e todas as partes do castelo. Da ponte às janelas; do quarto ao banheiro. Todas as partes eram necessárias para formar um castelo segundo sua vontade. Esse Rei teve que viajar, mas instituiu servos para o representar, cada um com uma função, e um líder geral de sua confiança para que eles andassem sempre unidos. A prometida vida seria vivida de uma vez por todas assim que voltasse.
O Rei demorou em sua viagem, de forma que com o passar do tempo seu castelo tornou-se sujo, até mesmo alguns lideres gerais cometeram certos erros. Mas o castelo não estava abandonado, pois hora ou outra apareciam moradores zelosos. Estes o pintavam e concertavam lugares danificados.
Todos eles recitavam os ensinos do Rei no seu dia a dia de forma oral. Os professores ensinavam aos alunos utilizando também alguns livros, pois eles eram úteis. Esses livros não eram suficientes pra explicar tudo, já que sempre surgem falsas interpretações de leitores desavisados. Por isso o ensino instituído pelo Rei era feito por pessoas autorizadas, que inclusive fizeram uma lista dos livros científicos. Isso eles chamavam de tradição real.
Passados centenas de anos, começaram a surgir moradores que diziam entender de construção e do verdadeiro conhecimento real. Segundo eles, o castelo não deveria ter janelas daquela forma, e a cor não combinava com uma realeza. “A porta está muito estreita”, afirmavam alguns. “Pra que tantas colunas?”, perguntavam outros. Nem mesmo os livros da biblioteca desse Rei, incluindo os livros científicos, feitas por escritores que o presenciaram, foram respeitados. Eles alegavam entender mais do que os próprios lideres instituídos pelo Rei! Acontece que, por obra do inimigo do rei, cada um se intitulou um reformador da casa (mas na verdade agiam na maioria das vezes como deformadores).
“Não combina com a realeza!”, era seu brado. “Vamos reformar a casa, assim que o Rei voltar, vai ver que fizemos a sua vontade”, “destruiremos estes fundamentos de falsos construtores e instituiremos os nossos próprios e verdadeiros fundamentos”. Mas eles não quiseram reformá-la da mesma forma que os outros servos zelosos. Eles desejaram um castelo segundo suas vontades. Pegaram machados e marretas; bombas e pedras. Tentavam demolir o castelo, mesmo discordando um do outro.
Um aceitava a janela, pois não gostava da luz do sol que batia na sala, por isso a apedrejou. Outro concordava que deveria ter janelas, para deixar o ar arejado. Mas todos concordavam que deveriam reconstruir a casa e destituir o líder instituído pelo Rei. Cada um deveria ser seu próprio líder. O problema é que cada um tentava fazer tudo segundo a sua própria vontade, por meio de divisões e mais divisões de grupos de reformadores.
Acabou que cada reformador decidiu montar seu barraco ou castelo de areia, e boa parte deles eram fora dos limites do castelo. Começou a surgir, então, vários conjuntos de barracos e castelos de areia, um do lado do outro, alguns isolados de tudo. Tinham até os sem telhado! Ou os sem barraco, pois concluíram que só seu corpo basta, e seu corpo é o castelo (ignorando todo o fundamento posto pelo Rei). Esses gostavam sempre de criar discussões para provar que fazer discussões sobre o que o Rei disse ou não é infantil, instituindo que o Rei não havia instituído nada além o que eles instituem. Assim, tentavam provar que não importa provar nada. Tinha alguns barracos dentro dos limites do castelo (afinal, até mesmo na Babilônia existem os exilados de Israel). Mas todos estes foram enganados por alguns reformadores enganados por outros que foram enganados pelo inimigo do Rei, um rei de outra província chamado Narciso. Interessante é que depois de chamar o Castelo como uma casa do demônio, cada mini construtor desses barracos, castelos de areia ou peregrinos sem casa, começou a chamar um ao outro de seguidor do demônio. Destruída as bases do castelo, de fato qualquer um poderia dizer isso e encontrar alguma forma para se justificar.
Muitos moradores do castelo foram convencidos pelos barraqueiros entrar no conjunto de barracas. Mas sempre existiam os que voltavam para seu verdadeiro lar: o Castelo Real. Mas os verdadeiros moradores zelosos, construtores autorizados de fato pelo Rei, trataram de concertar o estrago feito pelos autointitulados reformadores. Alguns eram sinceros, mas sinceramente enganados.
O Rei ainda não voltou, entretanto o castelo real continua de pé e segundo a vontade do Rei. Mesmo com algumas falhas na pintura, mas sempre repintada da cor original nas partes falhas. Este castelo continua firme e forte, afinal, o próprio Rei Eterno prometeu que estaria com eles até a consumação do século e que as investidas dos bárbaros não prevaleceriam contra seu castelo. Infelizmente ainda há os que se alimentam dos mitos criados em relação ao castelo. Os mesmos acabam perdendo os tesouros dados de graça pelo Rei.
Seus moradores zelosos continuam a trabalhar, principalmente trazendo de volta estas pessoas enganadas. Cada vez mais os filhos do Rei Eterno voltam pra casa, ora avaliando seus próprios erros de construção, ora sendo convencidos por outros. Ambos esperam a volta do Rei e a revelação geral do seu reino.
A Igreja, assim como o castelo, continua firme, mesmo com as tempestades e pedradas, pois, como nosso Rei Eterno Jesus prometeu as portas do inferno não prevalecerão contra a sua Igreja (cf. Mt 16,18). A Santa e Una Igreja Católica. Os mitos devem ser desfeitos, e os fundamentos reais reafirmados. Que o Rei envie cada vez mais trabalhadores zelosos para sua obra.
Mas por que me tornei católico? Uma das várias razões que me fez deixar o protestantismo é que suas bases não fazem sentido em si mesmas sem a tradição da Igreja. Além disso, observando as doutrinas católicas, vi que são mais bíblicas que algumas doutrinas protestantes. Se é que podemos dizer “algumas” desses vários ramos do protestantismo que surgem a cada dia com uma novidade primitiva. Se é ainda, que algo pode ser chamado de novidade (como uma nova revelação) e ao mesmo tempo ser primitiva!
Isso se deu principalmente quando comecei a estudar a igreja primitiva e a doutrina católica bem como a sua história, e percebi, assim como vários ex-protestantes, que os primeiros cristãos eram mais católicos que protestantes, também que as pessoas criaram vários mitos em relação ao catolicismo. Os mesmos mitos direcionados ao Castelo Real. Assim como o Castelo, a Igreja não foi modificada posteriormente por homens que queriam que os outros acreditassem em suas doutrinas humanas. Houve sim um desenvolvimento na forma de compreender as mensagens de Jesus, dos apóstolos e dos cristãos primitivos. Não um desenvolvimento no sentido de que algo diferente e até mesmo contraditório era acrescentado, mas um desenvolvimento na medida em que os cristãos começavam a meditar no depósito da fé, na Tradição e Escrituras, guiados pelo Espírito Santo, conforme Jesus prometera. Ao contrário do mito inventado por alguns supostos reformadores, nem o Castelo nem a Igreja escondiam os livros sagrados, ou proibiam a leitura de sua biblioteca. Na verdade foram ambos que preservaram seus livros, além de que, por meio de pessoas autorizadas, pois sucederam as colunas do Castelo e da Igreja e foram guiados pelo Espírito, que sabemos quais são os livros que de fato revelam a vontade do Rei. Da mesma forma que os moradores do castelo, os católicos adoram somente a seu Deus, mas, como foram ensinados desde o principio, prestam honras aos que seguiram de forma exemplar os mandamentos de seu Mestre.
Não pretendo fazer aqui nesse testemunho uma analise dos pontos principais que me fizeram católico. Quero é convidar as pessoas sinceras, principalmente protestantes, a buscarem a verdade a respeito da Igreja Católica. É certo que várias pessoas preferem criticar a Igreja com coisas simplesmente ridículas, como o uso de crucifixos (sim, ainda tem gente que critica isso!), mas só o fato de estar lendo esse texto, caso não seja católico, já indica disposição em examinar as evidências católicas.
Sobre a reforma protestante, penso que houve pouca comunicação de ambas as partes. Se hoje, com todos os meios de comunicação disponíveis, ainda há mitos alimentados e falta de comunicação, e até mesmo desonestidade por parte de alguns, imagine quando a imprensa nascia? Hoje, graças a Deus, vários desses mitos estão sendo desfeitos, não só mitos em relação a Igreja, mas de “reformadores” que foram transformados em mitos, em príncipes da liberdade de expressão e religiosa, quando na verdade não foram. Interessante é que as catacumbas de Roma, que nos dão inumeras e fortes evidencias da crença primitiva (principalmente das contrárias ao ensino protestante) foram redescobertas em uma época muito próxima em que as controvérsias protestantes estavam em alta. Supeito uma providência Divina nessa redescoberta. Será o Rei Eterno dando sinais de sua presença invisível?
Nunca imaginaria que iria encontrar a ortodoxia na Igreja Católica. Como certa vez disse G. K. Chesterton, “Tentei criar uma nova heresia; mas, quando já lhe aplicava os últimos remates, descobri que era apenas a ortodoxia.”. O mesmo bem afirmou que para se conhecer de fato o cristianismo ou tem que estar totalmente dentro dele, de forma que o conheça, ou totalmente fora a ponto de não odiar. Como uma casa que, se ficarem somente na entrada não se conhecerá a beleza vista de fora nem as maravilhas internas. Deve-se ou entrar dentro da casa, ou sair totalmente fora dela para vê-la por completo. A mesma coisa se pode dizer sobre a Igreja Católica.
No mesmo livro (O Homem Eterno), esse grande católico afirmou uma verdade que se vê em toda a história da Igreja: quando se pensa que a Igreja morreu, aí é que ela nasce de novo, isso porque tem um Deus que sabe morrer e voltar a vida. Quando Jesus morreu, todos pensaram que o seu movimento havia cessado, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. Seus discípulos pregavam que o Cristo havia ressuscitado dos mortos. E quando os imperadores pensavam que iriam destruir a Igreja do Senhor cortando seu corpo em pedaços, aí é que ela revivia e se revigorava a cada mártir que tinha seu corpo queimado, esquartejado ou jogado às feras. Ou, a exemplo de Chesterton, no tempo em que o imperador, filho de Constantino, desejava que a Igreja acreditasse na nova moda que era o arianismo, mas a crença de que Jesus é o Filho Eterno de Deus tornou-se novamente viva entre o povo por causa dos que mantinham essa chama acesa. Depois da reforma pensou-se que a Igreja, o barco que anda (mesmo que às vezes vacilante) no meio das águas mundiais com todas essas crenças divergentes, iria afundar e acabar sendo um barco entre as canoas que haviam afundado, ela continua firme e forte com o Vigário de Cristo nos guiando pela ajuda do Cristo que ainda não está presente de forma física. Hoje com muitos dos ditos católicos agindo como se não o fossem, ainda há um povo guiado por Jesus Cristo sendo levantado. Muitos estão gritando que a Igreja está morta, assim como seu Cristo que morreu. Mal sabem que o Cristo que soube fazer essa Igreja reviver nos tempos em que parecia desfalecer, está a levantar novamente seu corpo visível.
Sou um dos que nasceram dentro dos limites do Castelo, e, por isso, sempre fui católico. Da mesma forma que vários dos que são católicos mesmo sem saber. Mas criticava o catolicismo, pois não conhecia de perto. Eu o via por partes, e só concordava com essas partes que conseguia ver por completo, as outras, que via de relance, ou que alguns que afirmavam estar lá dentro (mas que nunca estiveram de fato) me diziam, eu descartava como algo que não é da vontade do Rei e assim preferia ficar ao redor do castelo.
Mas, por vontade de conhecê-lo de fato, depois de ver o exemplo de vida de alguns irmãos Católicos, comecei a entrar pela porta, e, por curiosidade, vasculhar as salas, os quartos, quadros e relíquias. Assim pude perceber a beleza e veracidade do depósito da fé pura revelada por Jesus e repassada pelos apóstolos e seus sucessores. Acabei ficando por lá mesmo, em um quarto que já estava preparado para mim antes mesmo de pensar em entrar. Vários quartos já estão preparados.
Como qualquer cristão, ainda há várias lutas para enfrentar, principalmente agora quando meus amigos e familiares me perguntam por que agora sou católico. Há luta também dentro de casa. Como é que um pastor evangélico pode se conformar que seu filho tenha se tornado católico? Bom, tenho que agradar a Deus e não aos homens, e tenho a fé de que ele vai ser mais um a testemunhar sua ida a Igreja de Cristo.
Não sou pessimista sobre esse assunto. Jesus me "otimizou", afinal, as portas do inferno não prevalecerão contra sua Igreja, e sinto que os tempos da Igreja estão a mudar. Cada vez mais a verdade está ficando clara com o protestantismo entrando em colapso consigo mesmo. Que todos sejam um, para que o mundo creia que nosso Senhor Jesus Cristo foi enviado pelo Pai (cf. João 17,21).

13 de junho de 2011

PROGRAMAÇÃO DOS FESTEJOS DOS PADROEIROS 2011




DE 19 À 29 DE JUNHO DE 2011
TEMA: "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE." (Fl. 4,13)
Dia 19 de junho - domingo
16hs - Casamento Comunitário
18h - Carreata saindo da Praça do Povo em Santa Rita em direção à Matriz de São Pedro e São Paulo onde será celebrada a Eucaristia presidida por Padre Dalmo Radimack, administrador paroquial de São Pedro e São Paulo

Dia 20 de junho - segunda
5:30h - Ofício Divino das Comunidades
19:30h - Celebração Eucarística presidida por Dom Aldo di Cillo Pagotto, Arcebispo Metropolitano da Paraíba.

Dia 21 de junho - terça
5:30h - Ofício Divino das Comunidades
19:30h - Celebração Eucarística presidida pelo Padre Saulo Rodrigues (administrador Paroquial de São Sebastião - Picuí - Diocese de Campina Grande)

Dia 22 de junho - quarta
5:30h - Ofício Divino das Comunidades
19:30h - Celebração Eucarística presidida pelo Padre José Aércio (Administrador Paroquial de São João Batista - Mutirão)

Dia 23 de junho - quinta
8h da manhã - Missa de Corpus Christi na Capela Menino Jesus presidida por Padre Dalmo Radimack
18h - Procissão de Corpus Christi
19:30h - Celebração Eucarística presidida pelo Padre Luis José (Admnistrador da Sagrada Família - Jardim Aeroporto - Bayeux)

Dia 24 de junho - sexta
5:30h - Ofício Divino das Comunidades
19:30h - Celebração Eucarística presidida pelo Padre Pedro Jorge Costa Silva (Pároco de Santo Antônio de Tiúma e Administrador Paroquial de Nossa Senhora da Luz - São Lourenço/PE - Arquidiocese de Olinda e Recife)

Dia 25 de junho - sábado
5:30h - Ofício Divino das Comunidades
19:30h - Celebração Eucarística presidida pelo Padre Jaime (Vigário Paroquial de Santo Antonio - Marcos Moura)

Dia 26 de junho - domingo
5:30h - Ofício Divino das Comunidades
19:30h - Celebração Eucarística presidida pelo Padre Erinaldo Sultério (Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Conceição - Flores - Diocese de Afogados da Ingazeira)

Dia 27 de junho - segunda
5:30h - Ofício Divino das Comunidades
19:30h - Celebração Eucarística presidida pelo Padre Alan Alves (Vigário Paroquial de São Pedro e São Paulo - Mamanguape)

Dia 28 de junho - terça
5:30h - Ofício Divino das Comunidades
19:30h - Celebração Eucarística presidida pelo Padre Fábio Galdino (administrador Paroquial do Sagrado Coração de Jesus - Santa Rita)

Dia 29 de junho - quarta
5:30h - Ofício Divino das Comunidades
19:30h - Celebração Eucarística presidida pelo Padre Jurandir (Administrador Paroquial da Mãe do Redentor - Cristo - João Pessoa )

Obs: A FESTA DE RUA DA PREFEITURA NÃO TEM VÍNCULO DIRETO COM A NOSSA FESTA!

12 de junho de 2011

MEDO DE TESTEMUNHAR DO JOVEM




O jovem sempre tem o medo de ser mal visto(tachado) em seu meio, e também ele acaba se auto-tachando (ele mesmo se tacha, se acha que é), mesmo que os outros não pensem isso dele. E sabendo que o testemunho não ocorre apenas quando você conta para alguém do que era antes e se converteu hoje, mas mostra nas ações que é um fiel grato para com Deus e sincero no seu relacionamento com Ele.

Vou usar o nome jovem, mas pode valer para qualquer um. O jovem está sempre copiando o que os outros fazem e também seguindo modelos, tem medo de ser o único do grupo de amigos dele a ir a Missa, e lá indo não se deparando com nenhum jovem conhecido dele ou se depara apenas com pessoas mais velhas que ele (e vai se achando velho também), achando todo esse esforço dele lhe esta aparentemente fazendo-o "santo demais" e assim acaba achando melhor dar uma "aliviada" para voltar a ir nos lugares de Deus. Medo de ser o único do grupo de oração que freqüenta, aquele que vai mais vezes ao grupo, ou seja, ele acaba se vendo como um "sem um que fazer", se auto-tachando disso sente-se desvalorizado e acaba procurando ir menos para se sentir mais valorizado como um "turista". Medo também ser tachado ou auto-tachado de "pecador"(?), quando vai a confissão frequentemente. Medo de ser o único a fazer freqüentes adorações ao Santíssimo Sacramento, à Eucaristia, e assim as pessoas o chamarem de "santo" e se auto-tachar disto. Quando uma pessoa chama a outra de santo, é porque ela é vista até como bom exemplo, ou é uma pessoa com aparência quieta. A pessoa apelidada disso acaba às vezes se achando realmente muito santa, quando na verdade pouco consegue cumprir seu caminho de santidade no qual Deus pessoalmente moldou exatamente para tal pessoa. Tira-se também um pouco da humildade da pessoa.
Primeiro, sobre o dever de não ter vergonha de ser auto-tachado, diz Santa Teresinha: "Eu sou o que Deus pensa de mim ". Ele quer você para estar com Ele, e ao mais intimo chamado de Deus, não sufocar o íntimo chamado: "mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus." (Lc 12,9). Então, o que se deve fazer primeiro para a pessoa não se sentir a única nos tais meios citados? Deve-se crer que a pessoa não está sozinha, mas Deus pessoalmente a quer ela, na Missa, na adoração Eucarística, em algum meio que ela possa mais ainda perceber a presença de Deus, que é pessoal também, pois: "Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus." (2Tm 1,8), tomemos em primeiro o modelo de Jesus que de Rei, fez-se humilhantemente amável. 
Deve se ter em mente também, que: "É maior felicidade dar que receber!" (At 20,35) Há maior felicidade em agradar a Deus e Jesus e fazer tais sacrifícios de ires a lugares santos mesmo com dificuldade porque quanto maior o sacrifício, maior a graça, graça de penitência que vão também para a conversão dos pecadores, salvar almas. Vimos nos evangelhos que as pessoas com mais coragem de chegar a Jesus, chegando a chamar atenção de muitos para que Ele visse, ganharam sua cura. Nem façamos como fez Pedro, que prometeu convicto de que não negaria Jesus, e não mediu na hora da promessa sua capacidade em cumprir, e foi pego distraído por uma simples pergunta de um guarda: "O conhece ?".

11 de junho de 2011

ASCENSÃO DO SENHOR - PENTECOSTES

Os onze discípulos voltaram à Galiléia, à montanha que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, prostraram-se; mas alguns tiveram dúvida. Jesus se aproximou deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos".


“Ó Deus todo-poderoso, a ascensão do vosso Filho já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graça, pois, membros de seu corpo, somos chamados na esperança a participar da sua glória.”




A “coleta” que rezamos neste Domingo da Ascensão do Senhor nos insere no mistério que estamos celebrando. De fato, a “ascensão do Senhor já é nossa vitória”. Hoje celebramos o mistério da subida de Cristo aos céus depois de ter ressuscitado dentre os mortos. O prefácio da missa de hoje nos afirma que“Ele, nossa cabeça e princípio, subiu aos céus, não para afastar-se de nossa humildade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade”. Eis, então, diante de nós a certeza a respeito daquilo o que foi rezado na coleta. A Ascensão do Senhor já é nossa vitória, porque ela nos traz a certeza de que assim como Cristo subiu para junto do Pai, levando consigo a nossa humanidade redimida, que Ele assumiu e nunca mais abandonou, a nós também será dado um dia penetrarmos no mais alto do céu onde está Cristo, sentado à direita do Pai.
Cristo subiu para junto do Pai, mas não se afastou de nós. Nos diz Santo Agostinho, no seu Sermão Sobre a Ascensão que “O Senhor Jesus Cristo não deixou o céu quando de lá desceu até nós; também não se afastou de nós quando subiu novamente ao céu.” Aliás, no Evangelho que nós hoje ouvimos o próprio Cristo nos anunciar isso: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo.” Mateus hoje nos descreve com maestria esse último encontro de Jesus com os discípulos depois que Ele havia ressuscitado dos mortos. É o final do Evangelho e Jesus está na montanha, seu lugar preferido, onde Ele ia orar ao Pai e, qual novo Moisés, levar a Lei a seu pleno cumprimento. No monte, os discípulos encontram o Ressuscitado, se prostram diante d’Ele, alguns ainda duvidam em seus corações. O Cristo dá instruções aos discípulos, compartilha com eles a sua autoridade, ordena que eles batizem fazendo outros discípulos e ensinando-lhes a observar a Palavra e faz uma promessa: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo.”
Quadro semelhante ao desse final do evangelho de Mateus nós temos no início do livro dos Atos dos Apóstolos. Lucas aqui descreve a Teófilo esse último encontro de Jesus com seus discípulos. Segundo Lucas, Jesus depois de dar instruções pelo Espírito aos apóstolos durante quarenta dias, foi levado ao céu à vista dos discípulos. Os discípulos ficaram a olhar os céus e dois homens vestidos de branco então apareceram. No seu Evangelho Lucas afirma que dois homens com vestes fulgurantes anunciaram às mulheres que o Cristo havia ressuscitado e aqui dois homens vestidos de branco anunciam aos apóstolos a Parusia: “Esse Jesus que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”. Aqui meus irmãos nós percebemos uma dinâmica interessante: Cristo foi para junto do Pai; Cristo voltará no fim dos tempos; mas, Ele está sempre presente na sua Igreja cumprindo a promessa que Ele mesmo no fez no evangelho: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo.” Ele foi, Ele voltará, mas não se afastou de nós. Ao contrário, Ele está agora sempre presente na sua Igreja, porque o Espírito Santo, que Ele enviou em Pentecostes, outra coisa não faz que tornar o Cristo presente na Igreja, sobretudo, quando nos reunimos para celebrar o Seu culto, quer nos Sacramentos, quer na Liturgia das Horas. Ele foi para enviar-nos o Espírito, a fim de que Ele ficasse para sempre presente no meio de nós, como era seu desejo.
Antes de subir aos céus Cristo advertiu aos discípulos que não se afastassem de Jerusalém, porque Ele enviaria sobre eles o Espírito Santo. Aliás, Cristo já havia dito aos discípulos que se Ele não fosse o Paráclito não viria (cf. Jo 16,7). São Gregório Magno, grande pastor da Igreja, no seu livro II dos Diálogos, comenta este trecho da Escritura. Este grande Papa diz: “Ora, como é certo que o Espírito Consolador sempre procede do Pai e do Filho, por que é que o Filho diz que se deve retirar para que venha aquele que do Filho nunca se separa? O motivo é que os discípulos, vendo o Senhor na carne, tinham sede de O ver para sempre com os olhos do corpo; por isso o Senhor lhes disse com razão: Se eu não me for, o Paráclito não virá, como se dissesse claramente: Se não retiro o corpo, não mostro o que é o amor do Espírito, e se não deixardes de me ver corporalmente, jamais aprendereis a amar-me espiritualmente.” O Senhor subiu aos céus, não porque não quisesse permanecer conosco, mas para enviar-nos o Espírito, que nos ensina a amá-lo espiritualmente. Ele subiu para que pudéssemos também subir com Ele. Ele desceu, assumiu o que era nosso, a fim de pudéssemos receber a vida d’Ele em nós e assim participarmos da Sua glória.
A Ascensão do Senhor já é nossa vitória. Nós exultamos de fervorosa ação de graças nesta celebração de hoje, porque sabemos que, sendo membros de Cristo, que é nossa Cabeça, somos chamados na esperança a participar da Sua glória. Hoje, a segunda leitura invoca o amor misericordioso do Pai, pedindo para nós um “espírito de sabedoria e de revelação”, a fim de que iluminados os olhos do nosso coração possamos conhecer “a esperança que o seu chamado encerra”, a “riqueza da glória da sua herança” e a “extraordinária grandeza do seu poder para nós, os que cremos”. Nesta celebração da Ascensão do Senhor, meus irmãos, devemos pedir ao Espírito que nos revele estas três coisas: a esperança que Cristo nos dá; a riqueza da sua glória; a grandeza do seu poder exercido em nosso favor.
A esperança que Cristo nos dá é a certeza de que nós também seremos levados com Ele para as alturas dos céus, que compartilharemos da riqueza da sua glória, porque o Pai exerceu em nosso favor um extraordinário poder, ressuscitando Cristo dentre os mortos e elevando-o novamente à sua direita, inseparavelmente unido à nossa humanidade, a fim de que pudéssemos crer que Ele também nos ressuscitará, e nos fará sentar com Cristo à sua direita nos céus. Cristo é a Cabeça da Igreja, nós somos seus membros. A mesma sorte da Cabeça será a dos membros. Cristo, nossa Cabeça sofreu e agora nós que somos seus membros também experimentamos na nossa vida terrena toda sorte de sofrimentos, internos e externos. Cristo nossa Cabeça morreu e foi sepultado; nós também seus membros desceremos à escuridão do sepulcro. Mas, assim como Cristo, nossa Cabeça, não foi abandonado na região dos mortos, mas foi gloriosamente ressuscitado pelo Pai e elevado às alturas do céu, nós também não seremos abandonados às mãos da morte, mas seremos ressuscitados e subiremos para junto de Cristo, à direita do Pai.
Essa meus irmãos é a esperança cristã. Nós não podemos confundir o progresso terreno da humanidade com o aumento do Reino de Cristo. Embora seja de grande valor o progresso desse mundo porque ele prepara o coração dos homens para o Reino que virá, nós não podemos nos esquecer de que a nossa esperança está em Cristo e no seu Reino. Não podemos nos esquecer de que a nossa esperança não é de uma vida boa aqui somente, mas sim uma vida eterna junto do Senhor. Não podemos nos esquecer de que a nossa esperança última não é somente a de um mundo melhorado, mas é o desejo de que o Reino de Cristo venha com poder.
Enquanto ainda estamos vivendo esta tensão que é própria da vida cristã, ou seja, a certeza que a fé nos dá vivida ao lado da espera da visão definitiva daquilo o que o Senhor nos promete, voltemos o nosso coração para o alto, onde está Cristo. Santo Agostinho nos diz ainda no seu Sermão Sobre a Ascensão: “Por que razão nós também não trabalhamos aqui na terra de tal modo que, pela fé, esperança e caridade que nos unem a nosso Salvador, já descansemos com ele no céu? Cristo está no céu, mas também está conosco; e nós, permanecendo na terra, estamos também com ele. Por sua divindade, por seu poder e por seu amor ele está conosco; nós, embora não possamos realizar isso pela divindade, como ele, ao menos podemos realizar pelo amor que temos para com ele.” Cristo está no céu, mas também está conosco. Ele está unido a nós por seu amor e por sua divindade. Nós, não podemos estar unidos a Ele pela divindade, mas o podemos pelo amor. Voltemos então nossos corações para o alto, onde está Cristo, tendo junto a si de forma inseparável a nossa humanidade. Daqui a pouco nós seremos convidados a elevar os corações ao alto. Que a nossa resposta seja sincera: “O nosso coração está em Deus”. Que de fato, estejamos unidos a Cristo pelo amor do Espírito. Que os nossos corações, pelo amor do Espírito estejam voltados para o alto, a fim de que possamos sentir a sua presença conosco e em nós Ele que prometeu: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo.”


Fonte: http://paroquiatibiri02.blogspot.com/2011/06/ascensao-do-senhor.html

ORDENAÇÃO DIACONAL DE VITÓRIO

O estagiário José Vitório será ordenado Diácono no dia 29 de junho, dia de São Pedro e São Paulo as 8h da manhã na Catedral Basílica das Neves, em João Pessoa.
As imagens dos padroeiros de Nossa Paróquia estarão na Catedral em lugar de destaque como sinal da Comunhão da Igreja presente na Paraíba com os Apóstolos que são os pilares da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Seria muito bom que todos nós da Paróquia São Pedro e São Paulo estivessemos com a camisa de Nossa Paróquia, para que todos saibam que somos de Tibiri II que tem como padroeiros São Pedro e São Paulo.

1 de junho de 2011

COROINHAS DE NOSSA PARÓQUIA

Coroinhas da Matriz São Pedro e São Paulo:
  1. Clara Kizzy
  2. Daniely Maria
  3. George Lucas
  4. Guidson Mickael
  5. Helian Augusto 
  6. Igor Henrique
  7. Jeoás Leite
  8. Joeva Correia
  9. João Pedro
  10. João Victor
  11. Josivaldo Agostinho 
  12. Júlia Marques 
  13. Leonardo Augustinho
  14. Letícia Laurentino
  15. M. R. Neto
  16. Manuelle Maria
  17. Maria Luiza
  18. Milleidy Natália
  19. Nayara Ferreira 
  20. Ornilene Gomes
  21. Silvestre Junior 
  22. Vitória Milena

Coroinha da Comunidade São Daniel Comboni

  1. Michael Shumacher 

Coroinhas da Comunidade Caminho Aberto:
  1. Ana Francisca
  2. Andressa Maria
  3. Kayllane Castro
  4. Layane Souto
  5. Layla Rayane
Coroinhas da Comunidade Menino Jesus:
  1. Amanda Pereira da Silva
  2. Débora da Silva Oliveira
  3. Lizandra Raiane Marques dos Santos
  4. Lucas Ribeiro Marinho
  5. Nailton Pontes
  6. Nayara de Fátima Lima Santos
  7. Rebeca Silva
Coroinhas da Comunidade Sagrado Coração de Jesus:
  1. Maria Jalyne
  2. Angélica Mayara
  3. Maysa Michelly
Coroinhas da Comunidade São Francisco:
  1. Eric Douglas
  2. Felipe Soares
  3. Ruan Lucas
  4. Úrsula Alves
  5. Vitória Borges 
Coroinhas da Comunidade Círio de Nazaré
  1. Nathalya Gomes
  2. Lucas Gomes
  3. Antony Lucas
  4. Lucas Souza
Coordenação:

Joeva Correia, João Pedro
Tesouraria: Daniely Maria
Secretaria: Jeoás Leite

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