24 de junho de 2012

HISTÓRIA DE SÃO JOÃO BATISTA


São João


É dele o papel de destaque no ciclo de festas em junho. Inclusive é em homenagem a São João que se chamam “joaninas” as celebrações realizadas no período. Ele está relacionado com o fogo lendário das fogueiras e sua adoração era tradicional na Península Ibérica, que foi trazida ao Brasil pelos jesuítas.
Primo de Jesus
Nascido em 24 de junho, alguns meses antes de Jesus, São João Batista é filho de Isabel, prima de Maria, que anunciou a vinda do Messias e foi chamado de precursor do povo judeu.
Fogueira
Segundo a lenda, Maria e Isabel, grávidas ao mesmo tempo, combinaram que a primeira a ter o bebê avisaria a outra acendendo uma fogueira que pudesse ser avistada, a distância, no deserto da Judéia, onde viviam. Santa Isabel foi a primeira a acender o fogo, quando nasceu João.
Pregador e batista
Antes mesmo de Jesus, João Batista já pregava publicamente às margens do Rio Jordão. Ficou conhecido pela prática de purificação através da imersão na água, o batismo, tendo inclusive batizado o próprio Cristo nas águas desse rio, tornando-se, por isso, uma tradição no cristianismo.
Morte e adoração
São João foi preso a mando do Rei Herodes e levado para uma fortaleza onde foi mantido por dez meses até sua morte. Sua prisão é atribuída à liderança de uma revolução, porém sabe-se que a veemência de sua pregação incomodava os poderosos.
Atendendo ao pedido de sua enteada Salomé, o monarca mandou degolá-lo e a sua cabeça foi-lhe entregue numa bandeja de prata. Depois, foi queimado em uma fogueira numa das festas palacianas de Herodes.
Os discípulos de João trataram do sepultamento do seu corpo e de anunciar a sua morte ao seu primo Jesus. Onze séculos depois, na Idade Média, o santo se tornou popular quando os cavaleiros hospitalários e templários – guerreiros cristãos que defendiam Jerusalém dos muçulmanos – o adotaram como patrono.


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