O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no
litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos
Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora
Aparecida de suas águas. Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar,
então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de
Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo
ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda
tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam
brotar ao redor do barco.
A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em
1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a
de São Pedro, no Vaticano. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício
em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves
com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272
mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros.
Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano.
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