O bispo da Diocese de Santo André, Dom Nelson Westrupp, tomou uma medida inédita até o momento: para evitar o contágio entre fiéis, distribuiu comunicado recomendando que a hóstia não seja entregue na boca, que não se reze o Pai-Nosso de mãos dadas e que se suspenda o abraço da paz durante as missas no Grande ABC.
Alguns Bispos e Padres das mais variadas dioceses do Brasil, especialmente das áreas mais afetadas pela Gripe suína no Brasil, vêm tomando algumas atitudes preventivas à Influenza A(H1N1). Algumas medidas como:
•Suspender a comunhão diretamente à boca
•Abraço da paz
•Reza do Pai Nosso de mãos dadas.
Afinal, mudanças como essas alteram a Liturgia?
Se alteram, não modificam tanto a liturgia, a ponto de descaracterizá-la. Devemos ter em mente que estas atitudes devem ser tomadas para prevenir a disseminação do vírus. Pois imaginemos o contato do dedo do padre ou ministro da comunhão com a saliva de um dos fiéis que possa estar contaminado com o vírus da gripe e, instantes depois o mesmo dedo entra em contato com a saliva de outra (s) pessoas, quando da distribuição da eucaristia.
Quantas pessoas não poderiam sair contaminadas e contaminando outras a partir de então?
A primeira coisa que devemos defender é o dom da vida. Portanto estas atitudes devem ser tomadas pela Igreja, representada na pessoa do Padre/ Bispo, visto que não infringem as leis universais da Igreja.
Vamos relembrar a Gripe Espanhola de 1918, em que o interior de muitas Igrejas favoreceu a disseminação do vírus, através do aglomerado de pessoas em ambiente fechado.
FONTE: PORTAL DO ACOLITO E DA FORMAÇÃO LITURGICA
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